domingo, 8 de fevereiro de 2009
A MAESTRIA MODERNA DE HERNANES
A lenda da camisa 10 no futebol começou com um tal Pelé.
Na Copa do Mundo de 1958, o jovem negro de 17 anos mostrou o ar de sua realeza para o mundo e encantou os olhos de suecos e doutros gringos carregando a pele 10 da Seleção Brasileira.
O número foi parar em suas costas por sorteio. O azar foi a sorte da 10, que caiu para aquele que a representou com majestade.
Com o passar dos anos, muitos estilos vestiram a camisa 10, mas sempre era o craque do time.
No Brasil; Rivelino, Gerson, Tostão. Mais tarde; Zico, Raí, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho.
No mundo houve Maradona, Platini, Zidane e outros gênios.
Mas o tradicional 10 vem perdendo espaço no futebol comtemporâneo.
A genialidade vem dando espaço para a objetividade.
Mesmo sem o número nas costas, jogadores como Kaká, Messi, Cristiano Ronaldo, brilham com a maestria desenvolta nos gramados do mundo.
Agora, eis que surge um novo 10!
Hernanes é a classe do maestro moderno. Visão de jogo, poder de marcação e conclusão. Passes claros, dribles desconcertantes.
Na partida deste domingo em Ribeirão Preto Hernanes fez tudo isso.
Um golaço de longe e um passe maestral para Washington mostrar o faro artilheiro e o São Paulo venceu mais uma no Paulistão.
Hernanes decidiu, como faz os grandes craques.
No final do jogo ainda foi expulso, em lance bobo.
Mas até nisso o futebol é gracioso com os gênios.
O cartão vermelho de hoje é a porta de garantia para atuar no clássico contra o Corinthians domingo que vem.
E a mutação do futebol segue com os novos craques. Na mesma escola dos Pelé's; os Gerrard's, Lampard's, Pirlo's e Hernanes mostram que o Darwinismo futebolístico não é lenda!
FOTO: TERRA
SOBRE O AUTOR

Lucas Valério
Jornalista formado em 2009 pela Universidade Paulista, repórter do jornal O Impacto, setorista do Mogi Mirim EC, narrador da Rádio Clube. Apaixonado por esporte. Viciado em futebol.
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