segunda-feira, 16 de março de 2009
PRAZER, MEU NOME É GOL
Reza a cartilha das boas maneiras que aqueles que não se conhecem devem se apresentar.
Mesmo que já saibam algo sobre aquela pessoa. Ou coisa.
No futebol a coisa mais importante é a bola, certo? Mesmo sendo chutada por mais de 90 minutos ela é a rainha da relva verdejante.
E a redonda tem essa magnitude porque é ela quem entra na meta e balança a paixão maior do povo brasileiro.
GOL. Essa palavra com três letras, sendo duas consoantes e uma vogal, é vaga antes do chute. É vaga sem quem a chute...
GOL e bola andam juntas, são a mesma pessoa em forma de coisa!
No Pacaembú, um dos palcos onde ela mais gosta de ser gasta nesse país, a coisa esférica foi apresentada a um menino.
Nada melhor que uma criança de 17 anos para brincar de coisa séria com a diversão mais respeitada do país das chuteiras descalças.
Neymar é o nome da criança, parafraseando Osmar Santos, o rei do rádio.
Desde os treze anos desse garoto, eu, humilde mortal; ouço falar desse prodígio criado na Vila Belmiro.
Imagina o quanto a bola profissional não queria ve-lo? Imagina quanto o GOL não queria ser apresentado ao serelepe e atrevido menino da vila.
Pois ele colocou a cabeça na bola e disse: "Meu nome é Neymar, e o seu?"
"O meu é GOL, o meu é bola! Por favor, continue me tratando assim, seja bom como quem vos pula, como quem vos salta nessa comemoração, seja como Edson Arantes, pois hoje é o seu nascimento".
Muitos vociferaram que a bola morreu no fundo das redes. Ledo engano, o artista infanto apenas começou uma vida para a pelota.
Longa vida à bola!
Longa vida ao GOL!
Longa vida à criança!
Longa vida a Neymar!!!
FOTO: TERRA
SOBRE O AUTOR

Lucas Valério
Jornalista formado em 2009 pela Universidade Paulista, repórter do jornal O Impacto, setorista do Mogi Mirim EC, narrador da Rádio Clube. Apaixonado por esporte. Viciado em futebol.
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