O Palmeiras venceu o Ceará nesta quinta feira no complemento da 25ª rodada do Brasileirão. A equipe palestrina ganhou por 1x0 com contra do ex-palmeirense Thiago Matias.
PALMEIRAS 1 X 0 CEARÁ – Minguado mas vencido
O Canindé recebeu um pequeno público na gostosa noite de quinta-feira em São Paulo para Palmeiras e Ceará. Tecnicamente um jogo ruim, em que o Palmeiras criou mais, porém nada de excepcional e com um gol contra de Thiago Matias, aos 41 minutos da primeira etapa, garantiu uma vitória após cinco jogos em jejum.
A partida começou com muitos erros de passe por parte das duas equipes. O Palmeiras buscava mais o jogo e com três atacantes sofria a falta de um armador. Tinga foi escalado para executar a função, porém, como segundo volante de origem, não foi eficaz no papel. O time de Scolari insistiu nas bolas paradas, porém foi um cruzamento com a bola rolando que o gol apareceu. Márcio Araújo, improvisado na ala direita, fez sua primeira investida ao ataque e cruzou na cabeça de Luan. O atacante testou fraco, mas a bola bateu em Thiago Matias, zagueiro revelado pelo Palmeiras em 2000, e entrou, traindo Fernando Henrique.
O goleiro, aliás, foi o melhor em campo, evitando dois gols em cada tempo. NO Ceará o time com quatro volantes ficou preso à marcação e a dupla Roger / Washington foi inoperante no ataque. No segundo tempo as duas equipes voltaram melhor, porém não criaram nada que pudesse mexer no marcador do Canindé. Final de jogo e a vitória colocou o Palmeiras na sétima posição, amenizando o clima pesado pelos jogos sem vitória. Já o Ceará, que fez a segunda partida (ambas na capital paulista) sob o comando de Estevam Soares, grudou na zona da degola e entrou de vez na briga contra o descenso.
PÉSSIMA ARBITRAGEM
É impressionante como o nível da arbitragem mundial parece piorar a cada temporada, mas o que fez o juiz de Palmeiras x Ceará foi uma vergonha. Aliás, não apenas o dono do apito, Wagner Nascimento Magalhães, mas todo o trio foi péssimo, muito péssimo.
EXPULSÕES - Primeiro uma briga entre Mauricio Ramos e Roger passou despercebido. O palmeirense deu uma cabeçada no atacante, que revidou com um tapa na cara. Ambos mereciam a expulsão, mas não levaram nem amarelo. Se o trio viu, péssima atitude disciplinar. Se não viu, péssimo posicionamento e timing, já que a briga havia se iniciado segundos antes da troca de afagos. Complementando o lance, no segundo tempo, Roger fez falta criminosa e levou apenas amarelo. Caso tivesse sido advertido na briga com outro amarelo, seria expulso, porém, passou duas vezes ileso no vermelho da arbitragem.
PENALTIS – Três lances de muita discussão, mas para mim, três pênaltis não marcados. No primeiro, Luan chutou e a bola bateu na mão de Thiago Matias. O zagueiro pode até não ter tido a intenção, mas a imprudência de se jogar com os braços abertos em um chute na área é altamente factível de penalidade. Já na segunda etapa dois lances na mesma jogada. Primeiro o cruzamento do Vozão foi cortado com um ‘toco’ de Mauricio Ramos e no rebote o chute de Eusébio parou nos braços abertos na área de Luan. Mais uma vez o pênalti não foi marcado, porém, mesmo errado, o juiz mostrou coerência no julgamento das jogadas, o que o credencia a receber uma nota 0,5 e não zero!
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