Do quinteto do fundão podemos fazer uma segregação em três partes. No banco com três lugares os espaçosos Real Sociedad, Zenit e Plzen abusaram dos gols e passaram pelo playoff com facilidade. A Real Sociedad repetiu os 2 a 0 da ida, em Lyon, em eliminou os Gonalons no estádio Anoeta. Dois gols do mexicano Carlos Vela, ex-Arsenal, foram responsáveis por cravar de vez o retorno dos txuri-urdin à fase principal da UCL. A última vez foi em 2003/2004.

Em um grupo que não parecia ser fácil passar de fase, mas foi, está o Milan. Os rosoneros empataram o jogo de ida por 1 a 1 com o PSV e com um time ainda incipiente parecia propenso a um vexame. A derrota para o Hellas Verona pelo Italiano também aumentavam a tensão no San Siro, mas o Milan, mesmo fraco tecnicamente, foi Milan. O heptacampeão europeu fez 3 a 0 na equipe holandesa e avançou sem dores de cabeça. Kevin Prince Boateng, duas vezes, e Balotelli foram os marcadores e mais uma vez a Champions League terá o poderoso time de MIlão na fase de grupos.

Para o final reservei o melhor. Não que o duelo entre Celtic, da Escócia e Shakhtor Karagandy, do Cazaquistão, reunisse craques ou uma grande história. Porém, o desenrolar do roteiro em Glasgow. O estádio Celtic Park teve o apelido de Paradise (Paraíso) longe da realidade para os Hoops até os acréscimos do primeiro tempo. Com a derrota por 2 a 0 no Cazaquistão o tradicional clube escocês estava perto mesmo era de protagonizar uma grande zebra. Porém aos 46 minutos Kris Commons abriu o placar. O resultado não resolvia, mas a um gol de sair do inferno o Celtic buscou o que parecia impossível com Giorgios Samaras, um dos maiores ídolos recentes dos The Bhoys. O grego marcou o segundo no começo do segundo tempo e o duel parecia pronto para passar pelo purgatório da prorrogação e depois dos pênaltis. Só que a noite em Glasgow era mesmo do Celtic e aos 45 do segundo tempo, james Forrest colocou os escoceses no paraíso e afastou o Shakhtor de seu céu maior.