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terça-feira, 11 de agosto de 2015

E o Messi resolveu provar que é melhor que o Marcelinho Carioca


A final da Supercopa da Europa sempre tem aquela cara de amistoso de pré-temporada. Apesar do peso de título oficial e continental, geralmente não há clamor, glamour ou graça mesmo na decisão em jogo único. Mas, Barcelona e Sevilla resolveram presentear quem pôde assistir o jogo. Não foi o meu caso.

Acompanhei aleatoriamente o jogo que acabou em 5 a 4 para o Barça. Ainda no primeiro tempo, pelo computador, já havia visto o brilho de Messi. O argentino repetiu Rogério Ceni em 2005, contra o Tigres e mandou dois golaços de falta. Cobranças tão belas quanto outros tantos com bola rolando. Batidas me fazem lembrar de Mário Sérgio. Sim, Mário Sérgio. Dias desses o comentarista do Fox Sports disse que "Messi vive de lampejos e que Marcelinho Carioca foi um jogador mais constante".

Tudo bem, Mário. Você quis comparar estilos e gerações. Mas, não dá. Um dos argumentos é que Marcelinho corria (Messi corre), armava (Messi arma), fazia gol (Messi tem 418 gols só pelo Barça), dava assistências (são 160 nestes 500 jogos pelos culés) e cobrava falta. Pois bem. Não vou me estender muito sobre as faltas. Só seguirei vendo e revendo as batidas precisas, postadas abaixo. Não é a especialidade de Messi, claro. Marcelinho, Ceni, Zico, Pet e Nakamura são melhores que ele neste fundamento. Mas, Mário Sérgio, Messi lhe deu uma bela prova de que, talvez, digo, talvez, 'La Pulga' seja melhor que Marcelinho.

A FINAL - Para não passar batido, o melhor da final foi... a final! O Sevilla saiu na frente em bela falta cobrada por Marcelinho, quer dizer, Banega. Messi virou com dois de falta em nove minutos. Rafinha fez 3 a 1 ainda na etapa inicial. Suárez ampliou aos 6. Com os 4 a 1, o Barça já celebrava. Iniesta saiu, Emery ajeitou o Sevilla e os rojiblancos reagiram. Reyes (aos 12), Gameiro (aos 26) e Konoplyanka (aos 35) empataram. A luta sevillana merecia sorte melhor, mas Pedro, aos 9 minutos do segundo tempo da prorrogação, sacramentou o título. O quarto do Barça em 2015. O pontapé dado na busca pelo 'sextete' em 2015/2016. o título no dia em que Messi provou ser melhor que Marcelinho. E ponto.


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