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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

O papel da Luverdense na campanha mogiana de 2013

A primeira vez que o Luverdense me chamou a atenção foi em 2012. Com grande campanha na Série C daquele ano, o time da minha xará, Lucas do Rio Verde, esteve próximo de faturar o acesso, até então inédito, para a Segunda Divisão. O trabalho não culminou no alcance do objetivo, mas projetou um treinador para o mercado nacional. É aí que as histórias dos clubes que se enfrentam neste sábado, às 21h00, no Romildo Ferreira, se misturam.

O Sapo havia acabado de subir para a Série C. Guto Ferreira, comandante da equipe na Quarta Divisão, recebeu proposta da Ponte Preta e pulou logo para a elite do Brasileirão. Sem técnico após duas temporadas seguidas sob a batuta de Guto, a diretoria partiu atrás de um substituto. O primeiro nome especulado foi de Giba, técnico vice-campeão paulista pelo Santos, em 2000 e que faleceu em 2014. Sérgio Guedes, hoje no Sapo, também foi ventilado, até que dois nomes caíram mais fortes entre os meios de imprensa.

Lisca estava em alta pelo Juventude. Já Dado Cavalcanti era o tal técnico que quase subiu o Luverdense. O primeiro não fechou, rodou em outros clubes e hoje está em alta, no Náutico. Com o caminho livre, Dado foi o escolhido por Rivaldo e Hélio Vasone, que compartilhavam a guarda do Sapão na época. O treinador chegou sob desconfiança e até trouxe um ex-comandado no LEC: o meia Carlos Alberto, terceiro artilheiro da equipe no Paulistão de 2013, com seis gols.

A história daquele estadual, muitos se lembram. Dado formou um trator, que terminou a primeira fase em segundo lugar, atrás apenas do São Paulo, clube que foi derrotado pelo Sapo, em Mogi. Nas quartas de final, vitória épica sobre o Botafogo por 6 a 0 e uma eliminação dolorosa diante do Santos evitou que o pernambucano colocasse o Mogi pela primeira vez na decisão do Paulistão. Dado deixou o clube naquele sábado. Passou por Paraná (onde quase subiu para a Série-A) e não foi tão bem em Náutico e Ceará. Hoje, no Paysandu (mais uma vez ao lado de Carlos Alberto), o técnico apenas acompanhará o duelo entre Mogi e Luverdense. Clubes que jamais se enfrentaram e que têm, no técnico, uma ligação eternizada.

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