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terça-feira, 11 de agosto de 2015

Pacotão de promessas. Será que eles serão reforços para o Mogi?

Crédito da imagem: Geraldo Bertanha/Assessoria do MMEC
Por João Gonçalves
A diretoria do Sapo anunciou no início dessa semana um conjunto de mais seis atletas que vão compor o elenco vermelho e branco na Série B. São eles: o lateral direito Michel, o volante Anderson, o meia James e os atacantes Rafinha, Everaldo e Gabriel. Os contratados se juntam aos zagueiro João Paulo, confirmado semana passada. Em comum passagens por equipes pequenas do futebol carioca e do Nordeste, principalmente o Duque de Caxias, que atualmente disputa a série D do Brasileiro.


Já se tornou obrigação no futebol brasileiro, independentemente da divisão que se dispute, que o time venha sendo ajustado durante o certame. É fato também dizer que cada vez mais os clubes são forçados a lançar jogadores jovens pois o tempo de permanência de um jogador maduro e de bom nível é cada vez menor. O Mogi tem trabalhado relativamente bem neste assunto. Estão aí Rivaldo Júnior, Luan, Gustavo e André que não me deixam mentir. Mas são contextos diferentes. Esses meninos citados foram preparados para estar no time de cima. O torcedor mais atento pode acompanhar o desenvolvimento desses garotos que ainda tem muita estrada pela frente.

No momento em que o Mogi se torna quase que definitivamente um clube gerido por empresários, me soa preocupante que esses jogadores tenham vindo todos ao mesmo tempo  e quase todos do mesmo lugar. Na melhor das hipóteses vamos imaginar que esses atletas passarão por um período de testes e só aqueles que se destacarem efetivamente terão chances. Não se trata de julgamento antecipado, mas de raciocínio lógico, que muitas vezes também se aplica ao futebol. Dificilmente todos eles vão se firmar na equipe.

Um problema que se evidenciou no primeiro semestre de 2015, ainda na gestão Rivaldo, começa a se repetir na nova direção. As contratações não são feitas por critério técnicos ou por indicação do treinador. Pelo menos não todas. Sérgio recebeu uma "baciada" de meninos que não conhece para avaliar e eventualmente utilizar um ou outro. Até o momento, ele tem deixado transparecer total autonomia na escalação e feito um bom trabalho. Se assim continuar não vejo problema. Mas deixo uma pergunta no ar. Será que o contrato desses jovens é oneroso para o clube? E qual seu impacto na folha de pagamento? Afinal, não me parece ser o Sapo o principal interessado nessas contratações e certamente, numa nova e futura venda os mandatários vão querer receber tudo o que investiram.

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