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quarta-feira, 30 de março de 2016

Esportiva Itapirense 0 x 0 São José: Pegue a calculadora

"Esta cidade nunca viu um jogo tão ruim". A frase de um dos gandulas para um dos fiscais da FPF pode ser um símbolo para o 0 a 0 protagonizado por Esportiva Itapirense e São José na noite desta quarta-feira (30) no estádio Chico Vieira, em Itapira. Silêncio no vestiário da Vermelhinha e torcida em marcha fúnebre na saída do estádio. Muita, mas muita festa no vestiário do Águia e torcida cantando pelos seus jogadores, sobretudo, o goleiro Leandro. O contraste também representa o sentimento de cada clube ao final do empate.

Esportiva e São José fecharam a rodada com os mesmos 20 pontos. Encerraram na zona de rebaixamento e assim entrarão na rodada final. Nenhum depende de sua própria força. A matemática é bem simples. Noroeste (24), Comercial (24) e Olímpia (24) estão livres do rebaixamento com os resultados desta quarta. Internacional (22) e São José FC (22) dependem apenas de um empate para escapar. A Inter visita o já rebaixado Primavera e o Tigre duela com o já classificado Nacional. E é aí que entra a festa do Águia. Caso tivesse perdido em Itapira, o São José precisaria torcer também contra a Esportiva.

Agora, quem é obrigada a secar o rival é a Vermelhinha, que, para escapar, precisará do tropeço de dois dos três concorrentes na luta contra  descenso. Se o São José vencer o já rebaixado Fernandópolis, em casa, a Esportiva será obrigada a tirar um saldo de cinco gols. Na última rodada a Vermelhinha visita o Grêmio Osasco, já eliminado. Porém, o duelo será no Rochdale e a Esportiva será obrigada a quebrar um tabu de 2 anos e um mês sem vencer como visitante. Os cálculos são quase insanos. Escapar do descenso não será fácil. Muito por tudo o que rolou no jogo. Mas, muito mais, pelo todo que envolveu a participação da Esportiva nesta Série A3.

O JOGO - Concordando com o gandula, o jogo foi horrível. Opinião que será referendada pelos 131 pagantes, que renderam R$ 935 de renda bruta, valor que não deu conta de pagar bilheteiros e... gandulas. A bola apanhou mais no primeiro tempo. A melhor chance da Esportiva foi aos 33 minutos, quando Bruno pedalou legal e chutou para a boa defesa de Leandro. O goleiro foi ainda mais protagonista na etapa final. Aos 17, fez três defesas em três chutes, revezados por Lucão e Kaio, que perderam chances incríveis.

Antes deste lance, teve um pênalti não marcado em Alex Pires e a expulsão do lateral Italo, do São José. Com 10, o Águia recuou, fez duas linhas de quatro e deixou apenas Léo Lima na frente. A Esportiva dominou, mas não foi letal. E quando foi, Alex Pires resolveu completar o chute de Paulo Otávio, que iria entrar de qualquer jeito. Alex, porém, estava impedido e a arbitragem anulou corretamente o que seria o gol da vitória. Circunstâncias de um jogo com perfil de degola e que dividirá 'exatos' de religiosos. Há os que creem no milagre. Outros, na matemática. E há ainda os céticos. Convenhamos, difícil não trilhar o caminho dos que duvidam de um final feliz para uma Esportiva que começou escrevendo mal demais a sua história nesta A3. 






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