A partida entre Ponte Preta e São Paulo, nesta quinta-feira, válida pela Copa do Brasil, foi adiada. Sem condições de jogo, já que choveu muito em Campinas durante o início da noite, o árbitro Luis Flávio de Oliveira decidiu que o confronto não poderia ocorrer. Os dirigentes se reuniram antes da partida e, preocupados com a integridade dos jogadores, pediram bom senso ao juiz da partida, que decidiu.
Com a decisão a satisfação dos dirigentes era clara, já que os atletas de Ponte Preta e São Paulo foram preservados para os duelos das smeifinais do Paulistão no domingo. Rival do Tricolor, o Santos já começou a reclamar da situação, já que ontem foi orbigado a jogar na altitude de 3.700 metros de La Paz contra o Bolívar, pela Libertadores. Paulo Henrique Ganso, meia do Peixe, postou em seu perfil no Twitter. "O Santos sempre prejudicado", exclamou o camisa 10 alviverde.
Ainda no gramado, o vice-presidente do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, afirmou que em nenhum momento foi pedido ou exigido que o jogo não ocorresse, mas sim o bom sendo na preservação da integridade dos jogadores. "Assim que chegamos ao estádio vimos a condição do gramado e sentimos que não poderia haver a partida naquele momento. O técnico Leão também viu e entendeu que seria impossível uma partida e então procuramos o presidente da Ponte Preta (Marcelo della Volpe), que já se apresentou com a mesma preocupação", frisou Jesus Lopes.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não divulgou, mas a tendência é que o primeiro jogo ocorra na próxima semana (dia 2) e o decisivo na seguinte (dia 9 ou 10).
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