Um passo por vez. É assim que Fumagalli programa sua recuperação. Afastado dos gramados há três meses, o meia do Guarani comemora a evolução do tratamento da lesão no tendão de Aquiles do tornozelo esquerdo, mas evita estipular um prazo para o retorno. Em fase final de recuperação, ele treina fisicamente sem sentir dores desde a semana passada.
- Tenho me sentido bem. O trabalho ainda está leve, sem forçar muito, dentro do limite, mas a ausência da dor é muito importante. Agora, é comemorar cada treinamento e ir aumentandoo as cargas aos poucos. É difícil falar quando eu vou voltar, pois a lesão ainda existe. É viver dia após dia. As coisas estão melhorando – disse Fumagalli, nesta segunda-feira, em entrevista à Rádio Bandeirantes, de Campinas.
Segundo jogador, a ressonância realizada na última semana ainda acusa a lesão, mas Fumagalli prefere se apegar ao fato de não sentir dor após os treinos para manter o otimismo. O meia chegou até cogitar a realizar uma cirurgia, mas o tratamento convencional começou a dar resultado desde o fim de julho e fez o atleta mudar de ideia. É difícil falar quando eu vou voltar, pois a lesão ainda existe. É viver dia após dia. As coisas estão melhorando"
- Como foi uma ruptura de 15% a 20% do tendão, é complicado de cicatrizar. Desde o começo, sempre preferi o tratamento conservador em vez da cirurgia. Chegou um momento que as dores não passavam e pensei muito em operar. Estava até decidido, mas aí o tratamento começou a surtir efeito de repente. O mais importante, para mim, é que não estou sentindo dor. Para mim, os meus sintomas valem mais do que qualquer imagem. Eu tenho evoluído a cada treino – comentou.
O cenário atual indica que Fumagalli tem tudo para voltar ao Guarani ainda neste ano. A expectativa do departamento médico alviverde é que o meia fique técnico Oswaldo Alvarez na metade do segundo turno da Série B - ele não atua desde o dérbi da semifinal do Paulista, no dia 29 de abril.
Aos 34 anos, Fumagalli vinha sofrendo dores no tornozelo desde a metade da primeira fase do estadual, mas nunca deixou de atuar por conta disso. Para entrar em campo, ele realizava tratamento intensivo ao longo da semana, sendo poupado de diversos treinos. A situação complicou no dérbi da semifinal, quando o meia deixou o gramado chorando aos 28 minutos.

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