Os estádios Alexandre Augusto Camacho, do Atlético Guaçuano, e Coronel Francisco Vieira (Chico Vieira), da Esportiva Itapirense foram interditados na segunda-feira, 21. A cinco dias da estreia das equipes na Série A3, o problema causou movimentação por parte das duas diretorias junto à Federação Paulista de futebol (FPF).
Na Itapirense o Ministério Público do Estado de São Paulo apontou a ausência de um dos laudos técnicos e determinou a interdição à Federação Paulista de Futebol (FPF). Porém, anteontem o veto foi revogado após a documentação necessária ser entregue ao MP e à FPF. Assim, o duelo contra o Palmeiras B poderá ser realizado normalmente hoje, às 19h30, sem risco de portões fechados ao público. O valor das entradas é R$ 15,00 (inteira) e R$ 8,00 (meia).
Já a situação do Camacho é diferente. O estádio não foi liberado para o torcedor a estreia do Guaçuano em casa, na quarta-feira, 30, diante do Independente de Limeira, será com portões fechados. O Camacho conta com apenas 5 mil lugares e a capacidade mínima exigida para jogos da Série A3 é de 10 mil. O Guaçuano precisava assim instalar arquibancadas tubulares para alcançar as normas da FPF, mas não teve êxito.
De acordo com o presidente do clube, Paulo César Sabino da Silva, a decisão de liberar o Camacho, mas com portões fechados foi definida anteontem na sede da FPF. Para o segundo jogo (contra o Batatais, no dia 3 de fevereiro) a tendência é a manutenção dos portões fechados. Já contra o Barretos, no dia 17 do próximo mês, a expectativa de Sabino é de que a partida ocorra no estádio Vail Chaves, em Mogi Mirim. “Conversei com o pessoal do Mogi e acenaram de modo positivo”, adiantou Sabino. Porém, para o restante da temporada, o presidente disse há esperança de que a Prefeitura Municipal ajude na instalação das arquibancadas tubulares e aumente pelo menos até o fim do estadual, a capacidade de público. “Não jogar em nossa casa fará muita falta. Pelo torcedor, em primeiro lugar e também pelo custo. Jogar fora significa pagar aluguel, transporte para delegação, mover uma ambulância”, argumentou Sabino.