Cerveja gelada. No momento em que escrevo este texto milhões de brasileiros estão bebendo uma. Ou duas. Ou já perdeu a conta. (uma sexta-feira à noite / PS.:O que estou fazendo aqui escrevendo um texto em uma sexta). Claro que o álcool acarreta "n" problemas de saúde, violência (principalmente no trânsito) e até sociais.
A existência de um limite é óbvia. Olulante. Como também é claro que, aos apaixonados por uma cervejinha, nada melhor do que consumi-la, na companhia de amigos, familiares ou de quem amamos. A cerveja compõe a rotina, o cardápio, o impulso, a caracterização do convívio social. Inúmeros convites para um papo entre amigos, colegas de trabalho ou até um xaveco furado começa com: "vamos tomar uma cervejinha?".
Coloquei a cerveja para gelar antes de oferecer para vocês algo que jamais fiz. Blogueiro desde 2007 (com intervalos forçados), usarei este espaço não mais para divagar apenas sobre futebol. Como diz a descrição na coluna lateral, surgiu, recentemente, uma vontade de misturar as palavras também para falar a respeito de outras paixões. Seriados (cada vez mais fascinado por estas produções), cerveja, carro, etc e um pouco mais de etc.
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Sauber Beer: uma cerveja genuinamente mogimiriana
Entre opiniões, informações, imagens, vídeos, quero compartilhar com vocês um pouco das insanidades que passam e repassam por esta mente. Para estrear, falarei de cerveja graças a uma motivação especial. Há uma semana produzi uma reportagem especial para o Jornal O Impacto, periódico mogimiriano em que milito há mais de dois anos. A pauta? Cerveja. Amigos do meio jornalístico, classicamente um reduto de boêmios, não tenham inveja. Abra uma lata ou garrafa e deguste da ideia de confeccionar um texto sobre a loira gelada mais gostosa deste mundão "véio" sem porteira.
Aliás, neste caso, pude saborear uma ruiva gelada. Sim, fui apresentado à cerveja avermelhada. E a vitamina (como diz meu amigo Carlinho Cipoleta), é produzida com água da região, mais precisamente, de Mogi Mirim. Berço de cervejarias tradicionais, como a Mogyana e a Cintra, a cidade é sede, há cinco anos, de uma cervejaria artesanal. A Sauber Beer fica na Chácara São Marcelo e foi bem definida por um site especializado. É um pedaço do paraíso.
Tudo começou quando Ricardo Marquetti Júnior resolveu encontrar um ofício após a aposentadoria. O engenheiro químico leu sobre o crescimento da produção de cerveja artesanal no Brasil, fez cursos, iniciou os experimentos, fez litros e litros de cervejas "imbebíveis" até que acertou o ponto. A Sauber tem mais de 20 tipos de cervejas (algumas que eu nunca imaginava que existia) e sabores que nem mesmo Marquetti imaginava que poderia dar liga.
Ao lado do repórter fotográfico e parceiro de aventuras jornalísticas, Silveira Jr, o Batata, produzi a reportagem que pode ser conferida no portal de notícias do jornal, o IM44 (clique aqui). Aprender como funciona cada etapa do processo de fabricação da cerveja ajudou a aguçar o interesse pela bebida. Não apenas pela cervejada avulsa (que segue com seu espaço), mas também pela oportunidade de conhecer sabores, teores (12% de álcool é sacanagem), texturas, cores, ingredientes.
Para terem uma ideia, a cerveja de abóbora da Sauber é uma delícia. Isso mesmo, de abóbora. Isso mesmo, uma delícia. A variedade de sabores não é um privilégio apenas da cervejaria mogimiriana, lógico. A arte de conceber cervejas diferenciadas, excêntricas, invade o Brasil. E o tema, cerveja, vai invadir o blog! Bora tomar uma?!