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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O árduo trabalho de escrever (reportar) sobre cerveja já começou. Deguste sem moderação



Cerveja gelada. No momento em que escrevo este texto milhões de brasileiros estão bebendo uma. Ou duas. Ou já perdeu a conta. (uma sexta-feira à noite / PS.:O que estou fazendo aqui escrevendo um texto em uma sexta). Claro que o álcool acarreta "n" problemas de saúde, violência (principalmente no trânsito) e até sociais.


A existência de um limite é óbvia. Olulante. Como também é claro que, aos apaixonados por uma cervejinha, nada melhor do que consumi-la, na companhia de amigos, familiares ou de quem amamos. A cerveja compõe a rotina, o cardápio, o impulso, a caracterização do convívio social. Inúmeros convites para um papo entre amigos, colegas de trabalho ou até um xaveco furado começa com: "vamos tomar uma cervejinha?".


Coloquei a cerveja para gelar antes de oferecer para vocês algo que jamais fiz. Blogueiro desde 2007 (com intervalos forçados), usarei este espaço não mais para divagar apenas sobre futebol. Como diz a descrição na coluna lateral, surgiu, recentemente, uma vontade de misturar as palavras também para falar a respeito de outras paixões. Seriados (cada vez mais fascinado por estas produções), cerveja, carro, etc e um pouco mais de etc.


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Entre opiniões, informações, imagens, vídeos, quero compartilhar com vocês um pouco das insanidades que passam e repassam por esta mente. Para estrear, falarei de cerveja graças a uma motivação especial. Há uma semana produzi uma reportagem especial para o Jornal O Impacto, periódico mogimiriano em que milito há mais de dois anos. A pauta? Cerveja. Amigos do meio jornalístico, classicamente um reduto de boêmios, não tenham inveja. Abra uma lata ou garrafa e deguste da ideia de confeccionar um texto sobre a loira gelada mais gostosa deste mundão "véio" sem porteira.



Aliás, neste caso, pude saborear uma ruiva gelada. Sim, fui apresentado à cerveja avermelhada. E a vitamina (como diz meu amigo Carlinho Cipoleta), é produzida com água da região, mais precisamente, de Mogi Mirim. Berço de cervejarias tradicionais, como a Mogyana e a Cintra, a cidade é sede, há cinco anos, de uma cervejaria artesanal. A Sauber Beer fica na Chácara São Marcelo e foi bem definida por um site especializado. É um pedaço do paraíso.


Tudo começou quando Ricardo Marquetti Júnior resolveu encontrar um ofício após a aposentadoria. O engenheiro químico leu sobre o crescimento da produção de cerveja artesanal no Brasil, fez cursos, iniciou os experimentos, fez litros e litros de cervejas "imbebíveis" até que acertou o ponto. A Sauber tem mais de 20 tipos de cervejas (algumas que eu nunca imaginava que existia) e sabores que nem mesmo Marquetti imaginava que poderia dar liga.


Ao lado do repórter fotográfico e parceiro de aventuras jornalísticas, Silveira Jr, o Batata, produzi a reportagem que pode ser conferida no portal de notícias do jornal, o IM44 (clique aqui). Aprender como funciona cada etapa do processo de fabricação da cerveja ajudou a aguçar o interesse pela bebida. Não apenas pela cervejada avulsa (que segue com seu espaço), mas também pela oportunidade de conhecer sabores, teores (12% de álcool é sacanagem), texturas, cores, ingredientes.


Para terem uma ideia, a cerveja de abóbora da Sauber é uma delícia. Isso mesmo, de abóbora. Isso mesmo, uma delícia. A variedade de sabores não é um privilégio apenas da cervejaria mogimiriana, lógico. A arte de conceber cervejas diferenciadas, excêntricas, invade o Brasil. E o tema, cerveja, vai invadir o blog! Bora tomar uma?!
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