O Mogi Mirim apresentou na sexta-feira (23), o projeto do novo sistema de iluminação do estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira (Romildão). Esta era uma melhoria desejada há anos pelo clube. Em 2013, Rivaldo e seu então vice-presidente, Wilson Bonetti, já haviam revelado durante uma entrevista ao jornal O Impacto que o clube estudava meios de remodelar o sistema. O problema sempre foi o custo elevado.
Porém, desde o ano passado, a o desejo se transformou em obrigação. A queda de uma das duas torres deixou o estádio sem iluminação artificial e a diretoria começou a correr atrás de alternativas. Após mais de um mês de conversas, a Sol Leds, empresa local, fechou contrato com o Mogi Mirim. Ela subcontratou a Locatelli, uma empresa de Conchal que ficou responsável pela engenharia civil. Engenheiros elétricos também participam do processo, que deve ser concluído na noite desta quinta-feira (29), com os testes de luminância. Os valores do negócio não foram revelados, já que há um termo de sigilo no contrato assinado pelas partes.
Quem está curioso para saber sobre o projeto, pode dar uma consultada na edição do jornal O Impacto de sábado, 24 de janeiro, onde publicamos uma reportagem completa sobre o tema. Para quem não tem acesso ao periódico, eis aqui uma resumo de como será o novo sistema de iluminação.


4 PONTOS - O estádio contará com quatro pontos de distribuição de luz. Duas estruturas foram fixadas no ponto mais alto da arquibancada conhecida como tobogã. Elas serão paralelas às outras duas, instaladas no lado oposto, próximo às cabines de imprensa. Cada estrutura terá 30 refletores, ou seja, a quantidade de 120 luminárias, que já existia no sistema antigo, foi mantida.
AS LÂMPADAS - Cada estrutura contará com 30 lâmpadas, sendo duas fileiras (sobrepostas) com 15 lâmpadas em cada treliça. A primeira série (com 28) de lâmpadas foi instalada na segunda-feira (26). As duas últimas (totalizado 30) são colocadas na junção das treliças e o trabalho é feito separadamente. Cada lâmpada possui 2000 watts de potência.

PORQUE NÃO LED? - Inicialmente, a intenção era mesmo instalar lâmpadas de LED, que geram uma redução de até 60% no consumo. Porém, devido à baixa utilização (apenas um ou dois jogos por semana), o custo-benefício seria irrisório. A empresa pesquisou junto à FIFA, quais as principais regulamentações em torno de iluminações de estádios até chegar no atual projeto.

ENERGIA - Cada base possui transformadores próprios. Antes, se uma das torres sofresse uma pane, 50% da iluminação estava comprometida. Agora, elas são independentes e cada uma tem sua própria alimentação. Ao final dos jogos, uma das estruturas (próxima ao vestiário) ficará ligada garantindo iluminação aos profissionais de imprensa nas entrevistas pós-jogo.
PRAZO - A partida contra o Santos será no dia 4/2, às 22h00. Inicialmente, o Sapo teria que comprovar as condições de jogo no horário pré-determinado até 15 dias antes da partida. O clube conseguiu postergar o período e tem até quinta-feira (29) para que a iluminação esteja liberada. A expectativa é realizar o teste dos refletores na quinta e concluir os trabalhos a tempo da partida com o santos servir de estreia para o sistema.

EMERGÊNCIA - Dispor de iluminação artificial não é item obrigatório para a realização de jogos e não causa interdição do estádio. Porém, algo correlacionado ao tema precisou ser feito para que o Corpo de Bombeiros liberasse o estádio para a FPF. Desde a queda de uma das torres, o Romildo Ferreira também ficou sem luz de emergência suficiente para realização de jogo.
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