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domingo, 29 de março de 2015

Mogi cumpriu a obrigação ao rebaixar o Marília e agora seca o Red Bull

FOTO: GERALDO BERTANHA / ASSESSORIA DO MMEC
2 a 0 no Marília. Vitória importante do Mogi Mirim, mas obrigatória. Enfrentar o lanterna, à beira do rebaixamento (agora rebaixado) e que não venceu nenhum jogo em 2015 causa a obrigação de ganhar. E o Sapo cumpriu esta missão. Com um sofrimento maior que o necessário, mas cumpriu. No primeiro tempo, o Marília chegou a dominar a partida. Culpa de uma certa dispersão dos setores mogianos, mas principalmente pela opção de Claudinho Batista por dois centroavantes. O técnico queria fincar bandeira na defesa do MAC, mas o time, que poucas vezes treinou com esta formação, não engrenou.

Através da bola parada (muito forte em 2014, mais fraca em 2015), Leonardo marcou seu terceiro gol nos últimos cinco jogos. O lateral, que não é dos mais altos, subiu mais alto que a defesa maquiana e o no primeiro pau abriu o placar. O gol contra o lanterna passou para a equipe a confiança de que a série de seis jogos sem vencer ia acabar. A série ruim foi culpa de erros táticos, mas principalmente técnicos. Os gols perdidos transformaram a grande campanha nos seis primeiros jogos em tropeços que já custam caro. E que já foram faladas por aqui.

Mas mesmo vencendo o Marília, o Sapo seguiu perdendo gols. Geovane, Magrão, Romildinho, Elvis. Todo mundo teve chances desperdiçadas. Também com algumas chances desperdiçadas, Rivaldo Júnior conseguiu fazer o dele. Chute de fora da área aceito pelo goleiro Rodrigo Calchi. O arqueiro do MAC que parecia estar fora de si. Além de falhar no segundo gol do Mogi, quis driblar, ficou adiantado, saiu jogando estranho. Tinha tudo para sofrer uns cinco gols, mas o jogo parou nos 2 a 0.

Com a quinta vitória em 13 jogos, o Mogi chegou a 20 pontos. A campanha pode ser irregular, mas hoje apenas os quatro grandes e a Ponte Preta têm mais pontos que o Sapo. O Capivariano, que hoje estaria classificado no grupo 4, nem pode alcançar o Mogi na classificação geral. O Botafogo, vice-líder com folga no grupo 3, tem quatro pontos a menos que o Mogi. Mas a irregularidade, unida a um certo azar de ter caído em um grupo com Red Bull e Ituano, exige que a calculadora esteja nas mãos do clube.

Neste domingo, o Toro encara o Palmeiras. O jogo será em Campinas, mas mesmo assim o favorito é o Verdão. Se o óbvio acontecer, o Mogi ficará dois pontos a frente (20 a 18). O problema é que no sábado que vem o Sapo é quem encara o Palmeiras. E na capital. No mesmo dia, o Red Bull encara a Portuguesa e este jogo será chave. Se o Toro perder pontos diante da Lusa, o Sapo chegará a frente na última rodada e enfrentará um Botafogo que, muito provavelmente estará classificado. Matemática não é a disciplina mais adorada, mas para quem torce para o Mogi, será matéria obrigatória até o dia 8 de abril.

CURIOSIDADES
# Antes do gol de Rivaldo Júnior, os últimos quatro tentos do Sapo haviam sido anotados por laterais. Leonardo marcou contra Ponte Preta, São Bento e Marília. Valdir fez contra a Portuguesa. Antes dos quatro gols, Thomas Anderson havia anotado um dos gols contra a Macaca.

# Rivaldo Júnior marcou pela terceira vez como profissional no estádio que leva o nome de seu avô, Romildo Ferreira. O atacante havia marcado contra o Paysandu, na Série C de 2014 e diante do Bragantino, no Paulistão deste ano. Rivaldinho tem cinco gols com a camisa do Sapo.

# O Mogi venceu o Marília pela primeira vez desde 1993. Neste período, quatro partidas foram realizadas pela Série A1 (2004, 2005, 2006 e 2009), com quatro vitórias do MAC. Em nove jogos, o Marília venceu seis, o Sapo venceu duas e houve ainda um empate.  

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