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sábado, 7 de março de 2015

Mogipretanos! No encontro dos melhores do interior, muitos reencontros

Mogi Mirim e Ponte Preta se enfrentam neste sábado (7), a partir das 18h30, no estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira (Romildão). Com 14 pontos cada, os clubes que nutriram uma boa rivalidade no início da década de 1990 hoje alimentam-se, basicamente, da mesma fonte. Escalar a Ponte Preta e não encontrar um ex-jogador do Mogi Mirim é uma tarefa difícil desde 2012. O período coincide com boas campanhas do Sapo, que culminaram em transferências diretas e indiretas, amigáveis e litigiosas. Entre 2012 e 2014, 12 jogadores vestiram as camisas de Sapo e Ponte Preta.

É possível, com uma forçada de barra na parte tática, escalar um time inteiro. Daniel seria o goleiro titular, com Camilo como único suplente. Juninho, volante de origem, atuaria na lateral direita, onde já foi improvisado no Mogi. A zaga seria formada por Tiago Alves e João Paulo (lateral que atualmente está no Palmeiras) e a lateral-esquerda seria preenchida por outro João Paulo, o que ainda está na Macaca. No meio, Magal, Baraka e Renê Júnior formariam um trio de volantes, apoiado pela armação de Roger Gaúcho. Vitor Xavier e Roni seriam os responsáveis pelo ataque.


“Rapaz, uma seleção interessante. Que aí, uma seleção desta, eu deixaria aos comandos do Guto Ferreira”, brincou o técnico Claudinho Batista. O nome lembrado por Claudinho também pode entrar nesta história. Guto treinou o Sapo entre 2011 e 2012, migrou para Campinas e foi o técnico da Macaca até meados de 2013. No ano passado, retornou ao comando pontepretano e conta, no banco de reservas, com o auxílio de André Luís Ferreira e Alexandre Faganello, profissionais que também trabalharam recentemente no Mogi.



A segunda passagem de Guto se tornou viável devido à demissão de seu antecessor, Dado Cavalcanti, mais um dos ‘mogipretanos’. O pernambucano trabalhou no Mogi e na Ponte ao lado do auxiliar Wilton Bezerra e do preparador físico Fred Pozzebon, que hoje estão com ele no Paysandu-PA. Ainda saíram do Mogi para a Ponte o preparador de goleiros do sub17, Cléber Lunardi, que também atua na base campineira e Lélis, que já não integra mais o quadro de funcionários da Macaca, mas que, em 2013, deixou o comando da base mogimiriana para assumir a pontepretana.

REENCONTRO
Da lista de jogadores, Daniel e Magal já fizeram a tabelinha ‘Mogi-Ponte-Mogi’. O volante Magal retornou a Mogi Mirim no começo de 2014, meses após ser vice-campeão da Copa Sul-Americana pela Macaca. “É prazeroso, é sempre importante você rever as pessoas que você trabalhou junto, os amigos que você faz no futebol. Nós temos amigos, parceiros lá, mas hoje defendemos a camisa do Mogi e faremos o melhor para o Mogi sair com a vitória”, afirmou Magal.

Já o goleiro Daniel estava na Macaca até novembro de 2014. Ele recebeu uma proposta para permanecer em Campinas, com contrato até o final de 2016, foi obrigado pela diretoria a retornar ao Sapo. “Era a chance de ser titular lá (já que Roberto, ídolo da torcida, não renovou com a Ponte), mas voltei para cá, onde sou feliz e estou feliz por defender esta camisa”. Daniel ainda disse que durante a semana, se pegou pensando em detalhes dos treinos que teve com os agora rivais. “Até o ano passado eu estava lá, com eles e e como eu era reserva e a Ponte manteve a base, treinei muito contra os jogadores que devem ser titulares no sábado e claro que isso ajuda, posso passar algumas coisas para o Claudinho”.

DA PONTE PRA CÁ
O caminho inverso também tem seus personagens. Claudinho Batista, por exemplo, foi jogador da Macaca no início da década de 90. No Moisés Lucarelli, chegou a ser treinado por Vanderlei Luxemburgo entre 1992 e 1993. “Foi um período muito bom, minha primeira transação, já que saí do XV (de Piracicaba) para ir pra lá. Aprendi a gostar da Ponte, mas agora quero vencê-la”, afirmou o técnico. Mais recentemente, a Ponte cedeu alguns atletas ao Sapo. No Paulistão de 2013 o atacante Bruno Nunes defendeu o sapo após passagem pelo Majestoso. Já na Série-C de 2013, o goleiro Reynaldo, o atacante Rossi e o meia Geovane foram cedidos pela Macaca na transferência que levou, por empréstimo, o goleiro Daniel para Campinas. No ano seguinte, Reynaldo ainda disputou o Paulistão pelo Mogi, mas deixou o clube antes da Série-C.

RENATO CAJÁ
Outro jogador com passagem pelos dois clubes é Renato Cajá. Revelado na base do Mogi no início dos anos 2000, o meia deixou o clube em 2005 e chegou a atuar ao lado de Claudinho Batista no Barretos. Hoje referência no meio-campo alvinegro, Renato Cajá não irá enfrentar o clube que o revelou. O pontepretano recebeu o terceiro cartão amarelo diante do Red Bull Brasil e está fora. Cajá é o artilheiro da Ponte Preta no Paulistão, com quatro gols. Durante a semana o técnico Guto Ferreira não deu pistas de quem será o substituto.

A vaga chegou a ser disputada por Danilo Neves, Dedé, Vitor Xavier, Tomás e Adrianinho, mas o favorito ao posto é o volante Josimar. Com ele, Bob e Bruno Silva ganhariam mais liberdade e encostariam em Roni para realizar a armação. Na terça-feira, 3, o técnico ainda ganhou mais dois problemas. O lateral-esquerdo João Paulo e o atacante Fábio Santos se lesionaram diante do Vilhena, pela Copa do Brasil. A Ponte Preta também não contará com o volante Juninho, o atacante Rildo, o volante/meia Paulinho e o goleiro Marcelo Lomba. Em compensação a Macaca terá a volta do lateral-esquerdo Rodrigo Biro, que cumpriu suspensão diante do Red Bull.

HYGOR DE VOLTA?
O Mogi Mirim realizou na tarde de quinta-feira (5) seu último coletivo antes de enfrentar a Ponte Preta. Apesar da atividade não ter sido fechada aos veículos de comunicação, o time deve apresentar uma mudança em relação ao time que perdeu para o Corinthians no último domingo. O volante Hygor, que cumpriu suspensão e não atuou em Itaquera deve retornar à equipe. O jogador entraria na vaga de Thomas Anderson. A intenção de Claudinho Batista é fechar o setor direito do ataque pontepretano, considerado pelo treinador como uma válvula de escape perigosa a favor da Macaca.

Neste caso o Mogi atuaria em um 4-5-1, com Magal, Val e Hygor como volantes e Vitinho e Edson Ratinho na aproximação ao atacante Magrão. O Mogi não tem nenhum jogador suspenso e a única baixa segue sendo o atacante Geovane. O jogador começou a trabalhar com os colegas nesta semana, mas ainda não está liberado. Já o zagueiro Wagner, que passou por exames na quarta-feira, 4, não deve ser problema e ficará à disposição de Claudinho.

FICHA TÉCNICA – MOGI X PONTE PRETA

Mogi Mirim – Daniel; Valdir, Fábio Sanches, Wagner e Leonardo; Magal, Val, Hygor, Vitinho e Edson Ratinho; Magrão. Técnico: Claudinho Batista.

Ponte Preta – Matheus; Rodinei, Tiago Alves, Pablo e Rodrigo Biro; Josimar, Fernando Bob, Bruno Silva e Roni; Biro Biro e Wellington. Técnico: Guto Ferreira.

Local: estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira (Romildão). Data: 7/3/2015. Horário: 18h30 (Brasília). Árbitro: Phillip Lombard. Auxiliares: Alex Alexandrino e Evandro de Melo Lima. Na TV: Premiere.

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