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domingo, 12 de julho de 2015

Atlético-GO 1 x 1 Mogi Mirim - Algumas impressões do empate em Goiânia

FOTO: SITE OFICIAL DO ATLÉTICO-GO
O Mogi Mirim não fez uma grande partida no estádio Serra Dourada. O Sapo jogou muito mais contra Paraná Clube e Náutico. Porém, é inegável que o resultado foi ótimo. Não tira o Sapão da última posição, mas o empate em 1 a 1 com o Atlético-GO mantém a auto-confiança conquistada após o triunfo sobre o Timbu.

O Sapo teve quatro mudanças em relação ao time que venceu o Náutico. Paulão na vaga de Renato Camilo foi a única mudança por opção. No ataque, Sérgio Guedes escalou Léo Bartholo na vaga de Geovane (suspenso) e Serginho no lugar de Bruno Veiga (lesionado). Rivaldo, poupado, deu lugar a Gustavo.

Sem três atacantes, o Mogi foi precavido. Guedes, ao final do jogo, expôs que a estratégia foi justamente se defender. Como esta foi a proposta, dá para dizer, ao menos, que a equipe cumpriu o que foi determinado, o que merece elogios. Por outro lado, faltou ousadia. O Dragão não foi um adversário assustador, também sofre com a má fase e se o Sapo tivesse apertado mais, poderia ter vencido. Esta análise foi feita pelo próprio Sérgio Guedes, que disse ter faltado um pouco mais de calma ao time principalmente após conseguir o empate. Outro ponto negativo foi a marcação nas bolas paradas, que, por pouco, não garantiram a vitória do Dragão.

Ao analisar individualmente, elogio mais uma vez o lateral-esquerdo Luan, que marcou com precisão e subiu na boa. Serginho foi a figura mais insinuante no ataque e Magal e Henrique Motta marcaram bem pelo meio. Não gostei da armação do Mogi. Bartholo e, principalmente Gustavo, ficaram muito distantes dos homens de frente, erraram passes fáceis e o time não criou o suficiente para conquistar algo a mais em GO. A ressalva para Bartholo é que, defensivamente, o camisa 8 foi bem.

AS PRINCIPAIS CHANCES DO JOGO
No primeiro tempo, Arthur quase marcou aos 29 e Marlon, aos 33, após escanteio cobrado por Aílton, exigiu grande defesa de Daniel. Serginho, em chute cruzado, de esquerda, quase marcou para o Sapo, aos 34. No minuto seguinte, Léo Bartholo travou o chute de Geraldo, na grande chance goiana no primeiro tempo. Aos 43, Arthur quase marcou de cabeça e, no lance seguinte, Serginho, Bartholo e Ortigoza infernizaram a zaga rubro-negra, mas, mais uma vez, o gol não saiu.

Jorginho mexeu duas vezes no intervalo. Colocou Juninho e Rodrigo Maranhão, tirou um dos volantes e engoliu o Mogi. Aos 5, após rebote de uma defesaça de Daniel, Arthur marcou seu quinto gol na Série B. Até os 15 minutos, só deu Dragão. Aos 8, Juninho parou em bela intervenção de Daniel. No minuto seguinte, Fábio Sanches não alcançou o lançamento, Arthur cruzou, Maranhão ajeitou e Aílton furou. O Mogi começou a responder com Ortigoza, aos 19, mas Márcio pegou. Guedes ainda colocou Juazeiro e Rivaldo Júnior e aos 32 minutos o Mogi empatou. Ratinho foi derrubado pela direita, cobrou a falta e Rivaldo Júnior, de cabeça, empatou. Primeiro gol do atacante na Série B e sétimo dele com a camisa vermelha. O empate reduziu o ímpeto do Atlético, o Mogi cresceu, mas não criou grandes chances e a partida terminou mesmo em 1 a 1.

6º EMPATE CONTRA GOIANOS E INVENCIBILIDADE DIANTE DO DRAGÃO
O duelo de sexta-feira (10) foi o 20º do Mogi Mirim diante de clubes goianos. O 1 a 1 foi o sexto empate em um retrospecto que também registra nove vitórias mogimirianas e cinco vitórias goianas. O último confronto do Sapo contra clubes de Goiás havia ocorrido em 2013, na Série C, quando a equipe venceu o CRAC, por 1 a 0, em Catalão. Já o último duelo com o Dragão fora em 2001, também pela Série C. Na ocasião, os dois clubes disputaram o quadrangular de acesso e o Mogi venceu as duas: 4 a 2 no antigo estádio Olímpico, em Goiânia e 1 a 0, em Mogi. Vila Nova, Anapolina, Goiatuba e Goiás são os outros rivais goianos já desafiados pelo Mogi Mirim. 

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