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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

[SÉRIE-B] Mogi Mirim volta à lanterna em uma rodada ruim no céu e no inferno







Fotos: Fernando Ribeiro/www.criciuma.com.br

É claro que a situação do Mogi Mirim na Série B não tem conexão com o que os outros fazem, mas, óbvio, com o que o Sapo não fez. Mas, para quem está na lama, não custa nada torcer contra. Só que a abertura do turno não foi muito boa para as pretensões mogianas de fugir do descenso à Série C. O empate em 0 a 0 com o Criciúma, em Santa Catarina, nem foi tão ruim. Jogar no Heriberto Hülse é sempre uma missão ingrata e com seis mudanças em relação ao jogo anterior, conquistar um ponto forasteiro é um bom negócio.

O problema é que o Sapo não tem gordura para queimar. Aliás, a equipe está com o marcador de combustível no vermelho (ironia da cor). E a missão de secar os rivais não foi das melhores. O Ceará conquistou uma vitória épica diante do Paraná Clube e comprovou a ascensão após chegada de Marcelo Cabo. O Vozão perdia por 3 a 2 até os 44 minutos do segundo tempo, quando conquistou a virada e devolveu a lanterna da Série B ao Mogi Mirim. Ser o último, mas ainda vivo, não é problema. O que me preocupa é que retornar à condição de lanterna não interfira negativamente na confiança de um grupo que já conviveu de forma traumática neste posição e que já está há seis partidas sem vencer.

[DEU RUIM NO CÉU E NO INFERNO] Outro resultado ruim para o Mogi (e os demais concorrentes) foi a vitória de 5 a 1 do Luverdense sobre o Náutico. Mais do que a subida na tabela, o resultado dá moral ao LEC, um concorrente mogiano na luta contra o Z4. O triunfo do Luverdense foi um dos resultados que contribuiu para segregar a tabela em duas partes. Das 12 últimas equipes, apenas Bragantino, Luverdense e Ceará venceram.

Entre Bragantino (9º - 28 pontos) e Mogi Mirim (20º - 17 pontos), todos lutam contra o descenso. Inclusive o Criciúma. É claro que, se for apostar, retiro desta briga Massa Bruta e Tigre, mas, com cinco pontos de vantagem sobre o Z4, uma análise sensata é obrigada a colocá-los no bolo. CRB (25 PG - perdeu para o Bragantino), Oeste (25 PG empatou com o ABC), Macaé (24 PG - perdeu para o Santa Cruz), Atlético-GO (24 PG - empatou com o Boa Esporte) e Paraná (23 PG - perdeu para o Ceará) estão, momentaneamente, fora do Z4. Após a 20ª rodada, a zona de rebaixamento é composta por Boa Esporte (23 PG), ABC (18 PG), Ceará e Mogi Mirim (17 PG).

Quem vê os maus resultados dos times da rabeira podem pensar que a rodada foi ótima para quem ocupa a parte alta. Ledo engano. Repare que, dos três triunfos dos 'rebaixáveis', apenas um foi contra equipes que brigam lá em cima (Luverdense 5 x 1 Náutico). Dos times que viraram o turno no G4, nenhum venceu. O Vitória perdeu por 1 a 0 para o Sampaio Corrêa, grande beneficiado do final de semana. A Bolívia Querida entrou no G4 (grande trabalho de Léo Condé, vice-campeão mineiro pela Caldense) e deixou o Bahia para trás.

O Tricolor empatou com o América-MG em 1 a 1 em Salvador e apenas o Coelho seguiu na zona de acesso. Já o Botafogo, vice-líder, caiu diante do Paysandu, no Nilton Santos. Dadi Cavalcanti, Tiago Martins & Cia venceram um jogo montanha-russa e encostaram mais uma vez no G4. Com 33 pontos, o papão está apenas a um de voltar à área de acesso. Já o Santa Cruz, comandado pelo Sr. Grafite, fez mais uma vitima (1 a 0 no Macaé) e com 31 pontos também aparece no retrovisor dos líderes. 

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