Em primeiro lugar, com o rebaixamento apertando o interfone, todos os jogos até o fim da A2 terá caráter de decisão. Em Barueri não era diferente. O Abelha entrou com sete pontos, metade do Coelho. Ou seja, vencer na casa do rival era a chance de tirá-lo do páreo. O mais incrível é que o time era muito semelhante ao que lutou bravamente por vitórias contra Monte Azul e São José. A apatia demonstrada em Barueri pode ter sido uma manobra fora da curva. Mesmo assim, é importante rever o conceito de dedicação e concentração para as próximas batalhas.
Quanto à disposição tática, os problemas mais agudos foram as laterais e o meio-campo. Rufino e Jeferson deixaram muito espaço para os rápidos jogadores do Barueri. Rafael Araújo e Rafael Ferro, laterais do Abelha, aproveitaram as avenidas. Alex Maranhão e Thiago Brito, homens que municiavam o centroavante Mauro, também deram muito trabalho. Outro motivo para a liberdade do Barueri foram os volantes, que, além de não marcarem tão forte, desceram pouco e não causaram preocupação ao setor defensivo adversário.
Estes talvez sejam os principais itens a serem corrigidos por Ruy Scarpino para o duelo de quarta-feira, 19, contra o Velo Clube. Além, é claro, da postura. Jogadores de qualidade, como Ibson e Rodrigo Pardal, não podem ficar escondidos. Valdeir e Finazzi tem a limitação física, mas também poderiam chamar mais a responsabilidade. Na soma das omissões de veteranos e jovens promissores, o ataque também esteve abaixo.
Com quase todos os setores abaixo da média, a Itapirense precisa reencontrar o rumo que, por algumas vezes, empolgou o torcedor nesta Série A2. De positivo, destaco a reação da comissão técnica e da diretoria minutos após a derrota. Todos reconheceram que em Barueri, a Itapirense foi muito mal. Agora, com a zona de rebaixamento a apenas um ponto de distância (São Caetano é o 17º com 13 pontos), voltar a vencer e jogar um bom futebol, tem ares de obrigação.
ARENA - Ainda nesta semana postarei algumas fotos da bela Arena Barueri e um pouco do atual momento do estádio, que, apesar do alto padrão, sedia jogos das séries A2 do estadual e D do nacional.
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