terça-feira, 16 de setembro de 2014

O que eu vi - Impressões de Dortmund 2 x 0 Arsenal

O jogo que eu vi – Borussia Dortmund x Arsenal foi o jogo que escolhi para estrear nesta Liga dos Campeões da Europa. O maior interclubes do sistema solar começou nesta terça-feira (16) e assim como será em 90% da competição, me restará ver os vídeo-tapes completos ofertados por ESPN e Sportsplus.

Pelo tamanho dos clubes e pelo reencontro após ambos integrarem o Grupo da Morte em 2013/2014, acompanhei a narração de Rogério Vaughan e os comentários de Gustavo Hofman. O duelo no Signal Iduna Park passou longe de ser inesquecível. Culpa de um apático Arsenal, entregue ao volume de jogo imposto pelos subalternos de Jürgen Klopp. Sinal maior desta “tiriça” atende por Mesut Özil. O alemão, campeão da Copa do Mundo, fez lembrar Paulo Henrique Ganso nos piores momentos de sonolência no Morumbi.


O alemão integrou a última faixa do esquema de Àrsene Wenger ao lado de Alexis Sanchez e Welbeck. A linha de três atacantes, por vezes, transformou-se em um ataque de um “cara” só. Sem companheiros, Welbeck até lutou e perdeu, aos 40 do primeiro tempo, a grande chance dos Gunners. O gol seria uma punição ao bom jogo do Dortmund. Os alemães criaram 13 chances antes de abrir o placar, já no último lance da etapa inicial.



Gol - Corte da linha defensiva do Dortmund, bola para Ciro Immobile e chibatada na defesa do Arsenal. Não se pode deixar um atacante correr em progressão com tamanha liberdade. Koscielny foi o responsável por dar mais brecha e o italiano, com um corte de sorte (na finta, a bola bateu em suas pernas) ficou na cara de Szczesny. A finalização lembrou os bons tempos de Torino e a Muralha Amarela explodiu em festa.

O gol poderia escantear a letargia londrina. A volta para o segundo tempo poderia ser ao melhor estilo Arsenal x Manchester City. Mas bem diferente do que fez no sábado, diante dos atuais campeões ingleses, o Arsenal retornou ainda mais desligado. Bom para os aurinegros, que ampliaram logo aos três minutos. Lançamento (e que lançamento) de Kevin Großkreutz para Aubameyang e o gabonês, com sorte, assim como Immobile, driblou Sczezny tropeçando e só empurrou para as redes: 2 a 0.

A vantagem reduziu a voltagem dos alemães. O Arsenal, sem poder de reação, colaborou. Em alguns erros da defesa inglesa, o Dortmund quase ampliou. Aubameyang (no travessão), Kevin Großkreutz e Mkhitaryan (albanês foi fominha duas vezes) desperdiçaram as chances. No Arsenal, elogios apenas á vontade de Sanchez. Welbeck (perdeu outra boa chance na reta final), Arteta e Ramsey (perderam bolas bobas no meio-campo) precisam de uma injeção de ânimo e comprometimento. Se a postura não mudar, Galatasaray e Anderlecht. E olha que turcos e belgas não venceriam nem o oscilante Fluminense em um mata-mata. Abre o olho, Arsenal!

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