terça-feira, 16 de setembro de 2014

O que não vi – Impressões dos grupos A, B, C e D da Champions



Confesso, só vi os gols destes jogos. Mas nada me impede de pitacar. Então, vamos ao que não vi na abertura da fase de grupos da Champions League.

Grupo A

Vamos às impressões apenas pelos resultados. No sábado, o Atlético de Madrid mais uma vez venceu o Real Madrid. O jogo pelo Campeonato Espanhol deu uma falsa impressão de evolução dos colchoneros neste início de temporada. Com novas peças e sem Diego Costa e Filipe Luís, o Rojiblanco ainda está em transição e começou a Liga dos Campeões com derrota para o Olympiacos. 3 a 2 nos Pireus. Resultado que deve impor aos vice-campeões europeus uma briga pelo segundo lugar.

O primeiro, me perdoem amigos colchoneros, já é da Juventus. Mesmo com o insosso Massimiliano Allegri no lugar de Antonio Conte, a Vecchia Signora vai brigar por um título que não vem desde 1995/1996. Hoje, vitória sobre o estreante em fase de grupos Malmö (Suécia). E se a Juve é uma das favoritas, muito se deve a Carlitos Tevez. Um dos sete melhores do mundo (não marcava na competição há mil minutos e despachou a marca com dois belos gols; o último, em linda cobrança de falta) e caminha para ser um dos grandes ídolos da história bianconera.
 

Grupo B

O Real Madrid atropelou o Basel. A desconfiança em relação ao início merengue sobrou para os suíços. Apenas no primeiro tempo, 4 a 1. Bale uma pintura, com chapéu no goleiro e finalização meio-tornozelo, meio-calcanhar), Ronaldo e James Rodriguez abriram caminho para a goleada, que teve uma afrouxada no gol Gonzalez, um minuto após os 4 a 0. Benzema, na etapa final, selou os 5 a 1 que apresentam a força dos atuais campeões.

No outro jogo da chave, o Liverpool, há cinco temporadas fora da Champions, voltou a viver o ambiente da “Theeee Chaaampions”. Vitória em um final maluco. Balotelli fez o primeiro gol aos 37 minutos. Dani Abalo, abalou o Anfield Road com o empate búlgaro aos 46, mais um pênalti para o Liverpool, aos 48, deu nova chance aos Reds. Falha do goleiro Borjan após recuo da defesa. O arqueiro dividu com Manquillo (não foi), mas o árbitro Matej Jug marcou. Bola nos pés do capitão da última conquista europeia do Liverpool. Gol de Gerrard e largada ao melhor estilo Liverpool. Suando sangue...


Grupo C


A chave mais kamikaze da Champions League começou com surpresas. Incoerente? Nem tanto. Apesar dos quatro clubes terem o mesmo nível, não imaginava uma vitória do Zenit, em Lisboa, sobre o Benfica. O 2 a 0 tem como grande responsável o brasileiro Hulk, que aos cinco minutos marcou o primeiro gol da atual fase de grupos. O ex-portista, porém, segue longe do recordista.

O gol mais rápido da história da fase de grupos foi de Alexandre Pato, que em 2011 precisou de 25 segundos para abrir o placar para o Milan diante do Barcelona. Witsel, ex-Benfica, fechou a conta no estádio da Luz. No outro jogo, o português que fez festa na rodada. João Moutinho, no segundo tempo, marcou o gol isolado do Monaco na vitória de 1 a 0 sobre o Bayer Leverkusen. Mesmo com o mando do time do principado, a má fase vermelha e branca e a ótima dos alemães me fazia crer em, no mínimo, um empate no Saint Louis II. Mas, isso é futebol meus chapas!

Grupo D

Dortmund e Arsenal são os primos ricos. Galatasaray (longe de ser pobre quando o assunto é grana) e o Anderlecht são os parentes mais modestos. Para pior a briga pela segunda vaga, turcos e belgas empataram em Istambul. Praet, marcou no começo do segundo tempo e parecia que o time branco e roxo sairia do Ali Sami yen Sport com uma grande vitória. Não foi. Burak Yilmaz, sempre matador, empatou aos 46 da etapa final e decretou o empate que indica o caminho da dupla: brigar pela vaga na fase eliminatória da Liga Europa.

Fotos: Getty Images / Site oficial da UEFA

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