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terça-feira, 31 de março de 2015

Balanço da A2 - Goleada germânica, queda de técnico e vitória no Tribunal

Tudo pode acontecer nas últimas seis jornadas, mas nenhuma será tão ‘Aquele dia foi loco’ como a 13ª rodada. O número é cabalístico, mas não precisavam exagerar. Teve goleada germânica, goleadas forasteiras, fim de invencibilidade de 11 jogos e até vitória do Tribunal. Dos 10 jogos em campo, apenas um terminou empatado (o 22º em 130 jogos). Culpa de um Santo André que desafiou a sorte, abriu 2 a 0 com Cacá e Dudu aos oito minutos dos dois tempos. Só que a combalida Matonense reagiu e em quatro minutos, Jonatas e Jardel empatou o jogo em Matão. O Ramalhão, que poderia grudar de vez no G4, segue em nono lugar.

VITÓRIAS ELÁSTICAS
Entre as nove vitórias, três delas foram por placares dilatados. Germânica, a Ferroviária transformou a Arena da Fonte Luminosa em Mineirão e o Monte Azul em Brasil. Os 7 a 1 mostram que será impossível não ver a AFE na elite justamente no ano em que completará 20 anos de sua última participação. Com 18 pontos em jogos, o time comandado pelo promissor Milton Mendes tem sete de vantagem em relação ao G4. No show germânico de sábado, destaque para a volúpia araraquarense. A Ferrinha abriu o placar aos oito minutos (Thiago Adan), abriu 3 a 0 aos 18, mas continuou a anotar gols, sem tirar o pé do freio, até os 39, quando Hygor sacramentou os 7 a 1.

     


Já em Rio Claro, a festa foi visitante. O Velo Clube decepcionou sua torcida ao perder por 6 a 2 para o Novorizontino. A quarta derrota em cinco jogos foi construída na etapa inicial, quando Cléo Silva, Tiago Pereira, Pereira e Beto fizeram 4 a 0 para o GEN. Pereira ainda marcou mais dois, garantiu seu primeiro hat-trick na A2. A goleada elevou o Novorizontino à quinta posição, com os mesmos 24 pontos do quarto colocado e um ponto acima do São Caetano, o outro goleanteda rodada. Em Guaratinguetá, o Azulão fez 4 a 0, voltou ao G4 e praticamente sepultou as esperanças de salvação do Guará. O destaque? Adivinha! Diogo Acosta, autor de dois gols, o atacante chegou a 10 se isolou na artilharia da competição.

Fotos de: Leonardo Fermiano
SEGREGAÇÃO-  A 15ª rodada ainda serviu para segregar a tabela de classificação. Nas dez primeiras posições, todos ainda sonham com o acesso. Já do 11º ao 20º, não há outro foco que não sej ao rebaixamento. O Santo André, já citado por aqui, fecha o G10, com 22 pontos, apenas dois abaixo da área de acesso. O Ramalhão tem a mesma pontuação que o Mirassol, que no domingo fez 2 a 0 no Paulista e manteve o Galo da Japi com o sinal vermelho ligadaço (apenas dois pontos do Z4).

O Guarani saiu do G4 e caiu para o oitavo lugar. Com 22 pontos, o Bugre ressuscitou o Rio Branco ao perder de 2 a 0 no Décio Vitta. O Tigre havia perdido os seis jogos anteriores ao encontro regional e agora com 16 pontos se afastou um pouco (bem pouco mesmo) da zona fatal. A queda em Americana resultou na saída de Marcelo Veiga. O técnico foi substituído por Ademir Fonseca.


Um ponto acima do Guarani, o Água Santa chegou á sétima posição após realizar a grande travessura da rodada. O jovem clube de Diadema foi até Itápolis enfrentar o vice-líder, time de Série-B, invicto há 11 jogos. E venceu. O triunfo por 2 a 1, com gols de Julio Madureira e Makanaki coloca o Netuno como um dos candidatos ao acesso. Muito, sem dúvida, por este triunfo ter ocorrido diante do forte e candidataço ao acesso Oeste. O Rubrão segue com 27 pontos, mas o conforto foi para o espaço. São três pontos de vantagem em relação ao quinto colocado. E quatro de diferença para a líder Ferroviária.



Dois dos clubes com diferença de um jogo para o Oeste são União Barbarense e Independente. Os alvinegros se enfrentaram na tarde de sábado em Santa Bárbara d
Oeste e fizeram um dos melhores jogos da A2. Renan abriu o placar para o Leão aos seis minutos do primeiro tempo. Xandão e (o bom) Lucas Xavier viraram para o Galo, mas Rodrigo Maranhão marcou seu oitavo gol na temporada e o ídolo Melinho, aos 47 da etapa final, em cobrança de pênalti, garantiu a revirada barbarense. Mesmo com o revés, o Independente segue no G4 graças ao maior número de vitórias que tem sobre Novorizontino e o próprio União.

NA PARTE BAIXA - Este é o critério que coloca o Rio Branco em 11º e acima de Batatais e Monte Azul, que possuem a mesma pontuação (16 pontos). Enquanto o Atlético sofreu com os 7 a 1 da Ferrinha, o Fantasma da Mogiana perdeu pelo placar mínimo. Em Ribeirão, Juninho, de falta, marcou o único gol do Comercial, que voltou a vencer após quatro derrotas seguidas. Com 13 pontos o Bafo é o primeiro time fora da zona de rebaixamento, mas a diferença para Atlético Sorocaba e Catanduvense é de apenas um ponto. Os clubes se enfrentaram na tarde de sábado no Walter Ribeiro e Fabinho marcou o gol do triunfo gremista.

Apesar da derrota em casa, o Galo, que ficaria a cinco pontos de escapar da degola, foi
beneficiado pela decisão do Tribunal de Justiça Desportiva. Na noite de segunda-feira (30), o recurso impetrado pela diretoria sorocabana foi acatado pelos auditores do TJD. Assim, os quatro pontos perdidos há duas semanas, pela inscrição irregular de dois atletas na primeira rodada, quando venceu o São Caetano. A punição foi revertida em multa administrativa de R$ 500.

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