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sábado, 30 de maio de 2015

A interpretação mudou e ninguém sabia? Bobagem dupla tira chance de vencer

O requisito número um para qualquer profissional que quer ter sucesso no mercado de trabalho, independentemente da sua área de atuação, é estar atualizado. No futebol não é diferente. O atleta mais preocupado com sua carreira deve olhar o que está acontecendo a sua volta, de bom e de ruim para absorver aquilo que possa ajudar em seu desempenho. Uma parte deste dever passa por entender a arbitragem que tanto pode interferir num jogo. Tá certo que as 17 regras são as mesmas desde que Charles Miller trouxe a primeira redonda para o Brasil.  Mas, de tempos em tempos, como não poderia deixar de ser, a interpretação que se dá a aplicação delas se modifica.

No ano passado, uma grita já antiga ganhou força. Não havia na grande mídia jornalista que não criticasse o excesso de reclamação por parte dos boleiros. E estava realmente um saco. Perna de pau se esgoelando por conta de um lateral ou empurrão no meio campo. Pois bem. A CBF mudou a interpretação da regra, a recomendação a arbitragem. A ordem é tolerância zero com a reclamação. Se está correto ou não é uma discussão que não vamos abordar aqui, por hora. Mas, em maior ou menor grau isso vem sendo feit doesde a primeira rodada das séries A e B. Todo e qualquer programa de debate esportivo que se preze abordou o tema exaustivamente no último mês. Todo mundo que acompanha futebol com o mínimo de atenção deve ter ouvido a respeito dessa alteração.

É inadimissível que um profissional não saiba disso, ou pior, tente ignorar. Mas imaginando que incrivelmente eles não soubessem disso eu pergunto. Para que serve o diretor de futebol? Ele não é aquele cara experiente que deve ajudar na condução do grupo e fazer chegar aos ouvidos certos as mensagens certas para a engrenagem funcionar bem? É claro, qualquer outra pessoa podia fazer isso e talvez até tenham feito. Mas o fato é que o diretor de futebol do Mogi aparece tão pouco que até me foge seu nome e expulsões tão bobas como essas também devem ser creditadas na conta dele, que a primeira vista pode não ter informado seus subordinados de coisa tão relevante.

Outro dever dele, da comissão técnica e da presidência é dizer a todos do elenco que não vão tolerar mais estupidez como essa. E estabelecer quais serão as punições, que poderão até ser monetárias para quem as cometa. Que Rodrigo  Guarizo do Amaral é atrapalhado para apitar não resta dúvida. Que ele não tem coerência na marcação ou não de faltas também. Mas, no caso das expulsões, ele está apenas cumprindo uma recomendação que lhe foi dada por Sérgio Correa da Silva, presidente da Comissão Nacional dos Árbitros. Repassar parte da perda da chance de vitória ontem para a arbitragem é faltar com a verdade.

Ufa! Um  parágrafo para falar de futebol. Gostei da formação inicial de meio campo adotada por Edinho. Com a entrada de Giovane Loubo, que até teve bons momentos, o time ficou com dois homens com características de armação e teoricamente, mais criativo. A defesa, ainda titubiante, não falhou como nas partidas anteriores, muito porque o ataque do adversário desfalcado deixa bastante a desejar. O ataque do Sapo não teve o esperado Júnior Juazeiro. Talvez porque Edinho não o veja como certroavante e sim como homem de apoio pelo lado. Ortigoza, ainda fora de rítmo, vai melhorar. Mas foi peça nula.  Os problemas ainda são muitos, mas as tentativas para resolve-los acontecem. Entender, se adaptar e ser inteligente para usar a regra a seu favor é um passo que precisa ser dado imediatamente.

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