O rebaixamento, quer gostemos ou não, é uma situação que ronda o dia a dia de um time pequeno que disputa a série A1 do Paulista. Ninguem quer, mas a derrota faz parte. O que não faz parte é a falta de entrega, a falta de respeito, a falta de um mínimo de qualidade. Não se trata de olhar a tabela. É olhar o campo e ver que o time não ganha uma dividida, sai na frente e chega atrás em toda jogada de velocidade, seja na defesa ou no ataque. Cada passe de dois metros é um parto. Cada vez que o adversário pega a bola é um desespero. Como se fosse decisão de campeonato para um time infantil ou juvenil.
Medo. Medo de jogar. Não acreditar na própria capacidade. O árbitro apita e a sensação que se tem é que o time começa a pedir pelo amor de Deus para o jogo acabar. Isso é triste, isso me dá vergonha. Me dá vontade de chorar. Esse não é o meu time. Esse não é o NOSSO time. Esse aí de branco com listra vermelha é outra coisa. Que não tem absolutamente nada a ver com aquele que nos fazia sair de casa com brilho no olho pra torcer. Hoje o torcedor do Sapo tem vergonha de dizer que torce pelo Mogi. Aquele que já foi o “Carrosel Caipira”, o “Tratorzinho Caipira”, hoje é a “Chacota Caipira ”.
Já vi muito time ruim do Mogi. Time inimigo da bola mesmo. Time de A2, de Copa Paulista, de Série D de Brasileiro. Mas time que não põe a bunda no chão, que não sente o jogo, que não sofre o jogo é a primeira vez. Que me desculpem os que não merecem ler isso. O goleiro Daniel é um deles. Mas dá pra contar nos dedos de uma mão e ainda sobram dedos. Talvez os garotos que não pediram para subir sem estar preparados. Tem jogador recebendo salário astronômico para a realidade do Sapo e dando retorno zero. E a resposta não virá.
É claro. Os atletas carregam apenas parte da responsabilidade. A fatia maior é de quem tem a grana. De quem é responsável pelo projeto, pelas escolhas. Se é que sabem o que é e como se faz um projeto de futebol. DOIS CAMPEONATOS E DUAS QUEDAS. Este é o retrato da gestão Luiz Henrique de Oliveira a frente do Mogi Mirim EC. Da gestão que disse que ia mudar o nome do estádio e não mudou. Que disse ser capaz de cativar o torcedor e hoje causa repulsa, desprezo. E quem manda vai vir a público se explicar? Não acredito, pois para eles os mais de 2000 que estiveram no Vail hoje não significam quase nada. Desculpem se me excedi. Não é um texto. É UM DESABAFO.


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ResponderExcluirSe o Mogi cair, se não me engano, será o 4o. time que este presidente afunda! Herança do Rivaldo, que saiu do clube sem se importar com ele, deixando em mãos piores e sem um bom legado como deveria ser feito qdo pensou em sair. Hoje vemos um Mogi EC sem leme. Ao meu ver, tudo por conta da presunção e vaidade daquele que poderia ter saido mas deixado o clube nas mãos de quem entende de futebol e estava disposto em investir.
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