sexta-feira, 8 de abril de 2016

Média do Mogi em 2016 ocuparia 53% do setor ‘visitante’

A decisão da diretoria de inverter os setores do estádio desagradou alguns torcedores. Nas redes sociais inúmeras críticas foram disparadas contra a diretoria. Apenas 2,3 mil ingressos serão vendidos para a torcida do Sapo, que, em 2016, tem comparecido em baixo número ao estádio Vail Chaves. A média do clube após seis partidas como mandante é de 1.232 pagantes. Os números foram impulsionados pela promoção que trocou garrafas PET por entradas contra São Bento e Novorizontino. Foram 2.535 pagantes diante do Bentão e 2.515 diante do Novorizontino.

Se a média do clube fosse repetida amanhã, 53% do setor visitante seria ocupado. Nesta Série A1, em média, apenas 5% do estádio é ocupado durante os jogos do Mogi Mirim. O Sapo tem a pior média de público do estadual, status que também obteve ao final da temporada passada.

A estatística de público contra os considerados grandes tem decepcionado. Desde que retornou à Série A1, em 2009, o maior público foi registrado na semifinal de 2013, contra o Santos. Na ocasião 16.645 pessoas pagaram para assistir o duelo. Já o maior público em jogos de primeira fase ocorreu em 2011, quando 7.710 pagantes estiveram no jogo contra o Palmeiras.

Em 2014 o Sapo recebeu Corinthians (3.158) e Santos (3.189) torcedores. No ano passado o duelo com o Santos levou apenas 2.906 pagantes ao Vail Chaves, segundo pior número desde 2009. O duelo contra um grande com menos pagantes foi justamente contra o Peixe, em 2010, quando 2.317 pessoas acompanharam a partida no estádio.

OPINIÃO - Se a decisão realmente foi tomada a partir de uma indicação da Polícia Militar, como argumenta a diretoria oficialmente, não há muito do que reclamar. Porém, prevendo reações negativas, seria interessante deixar claro que a decisão não foi unilateral do clube. Seja como for, pela média e pelo aspecto segurança, há sensatez. Porém, é bom lembrarmos que há décadas o Mogi recebe Palmeiras, Corinthians, Santos e São Paulo e os incidentes são raríssimos.

Até porque a organizada costuma ficar isolada no setor visitante e o palmeirense comum ocupa o espaço destinado aos mogimirianos. Este torcedor é aquele que vai para assistir o jogo, não fica pulando, gritando, entoando provocações a rivais ou motivação a seus pares. Se for para pender para uma opinião, cravo que deveria ter ficado como sempre foi. E, com certeza, a arrecadação não fugiria muito da que será registrada após o fechamento do borderô neste domingo... 

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