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sábado, 1 de outubro de 2011

Palmeiras caminha para ser a 'quarta força' paulistana

Neste final de semana termina mais uma lei da mordaça no Palmeiras. Kléber saiu falando o que pensa após o péssimo empate diante do Atlético Goianiense no domingo passado e Deola rebateu o camisa 30. Resultado: ninguém fala no Palmeiras até o término da partida diante do América-MG neste sábado no Canindé. Esperando um bom resultado, o verdão vai liberar os atletas para falar, mas e se mais um tropeço acontecer? Na atual conjuntura não duvido que o rebaixável América apronte na capital paulista, aumentando ainda mais a crise alvi-verde.

Fatos presentes expostos, quero pensar no futuro analisando também o passado. Você, torcedor, principalmente o palmeirense. Enumere os títulos do Palmeiras de 1976 para cá. Vou ajudar, são 12 taças. Agora compute os títulos sem ajuda financeira de uma parceira, como aconteceu entre 1992 e 2000 com a Parmalat e entre 2008 e 2009 com a Traffic. Díficil não é? Então ajudo novamente. São dois troféus! Exatamente. Entre 1976 e 2011 são apenas duas taças com as próprias pernas e o pior,  quem comemorou de verdade a taça da Copa dos Campeões de 2000, uma espécie de pré-libertadores que era disputada antes dos pontos corridos ser instituído pela CBF? E uma série B em 2003. Isso mesmo, uma segundona, que é apenas obrigação do grande rebaixado no ano anterior e serve de festa apenas para clubes pequenos.

Não sou louco de dizer que o Palmeiras é pequeno. Ele é enorme. Mas a caminhada que seus sucessivos dirigentes tem feito, só levam o time à uma derrocada sem precedente. Crises brotam e a melhro alternativa é sempre se calar. Jogadores usam e abusam de um dos escudos mais valiosos do futebol e que há dez anos atrás chegou a final de um Mundial de Clubes (com auxílio da parceira Parmalat).

E neste momento tão dificil, talvez pior que os 16 anos de fila da equipe entre 1977 e 1993, o pior medo do torcedor palestrino e ver seu gigante amado se tornar aquilo que de forma pejorativa dizem os rivais: 'A nova portuguesinha'. O mais doído nesse processo, é ver que o time não incomoda mais os inimigos. Corinthians e São Paulinos se degladeiam, e em casos extremos se odeiam. Hoje o mandatário do Corinthians expõe publicamente sua aversão ao São Paulo e com a força de ambos, com o marketing com os grandes jogadores e disputa frequente por taças, não argumento que coloque o Palmeiras como grande rival de seus grandes rivais. Além disso, o Santos, que ficou também 18 anos sem título simportantes, hoje é o atual campeão da Libertadores, tem estrelas como Neymar e Ganso e forma com São Paulo e Corinthians o tríduo forte em São Paulo.

Como quarta força, o Palmeiras pode entrar também em outro seleto e dolorido grupo. Portuguesa, Juventus e Nacional são equipes que em um passado distante tiveram brilho e representatividade no futebol. A Portuguesa ainda insiste, mas é mais querida do que certamente um incomodo e seguindo nesse marasmo, nessa fábrica de crises mal resolvidas e sem títulos com as próprias pernas, ver o futuro do Palmeiras como mais um time 'agradável' em São Paulo não é uma hipótese a ser descartada... Forza, Palestra!

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