domingo, 10 de maio de 2015

Até quando deixarão a CBF ser a cafetina do decadente do futebol brasileiro?



Uma mulher linda. Ou um belo garoto. Há bilhões pelo Mundo que vivem em paz, mas outros milhões que estão amarrados a criminosos de horrorosa estirpe. Cafetões e cafetinas são seres imundos, que exploram qualidades de seus pares para lucrar. Simplesmente, lucrar. Há casos em que algumas destas prostitutas pouco de importam com esta relação. Mas, há exploradores nefastos, que escravizam tais 'profissionais' e proíbem qualquer tipo de evolução. 

Com um fluxo de caixa absurdamente superior à maioria destes criminosos, a CBF é hoje uma cafetina. Os clubes, que não vêem nas federações um apoiador, mas apenas capatazes da 'patroa', ficam atados. Alguns não se importam com esta relação. Outros querem evoluir, mas não saem do lugar. Estão amarrados a esta entidade que simboliza a decadência do futebol que já foi o melhor do Mundo.

O exemplo nojento que repercute neste final de semana é apenas mais um capítulo. Na abertura do principal campeonato do país, a CBF determinou a censura ao nome da Allianz na Allianz Parque. A seguradora pagou ao Palmeiras para ter o direito de utilizar o nome do estádio como propaganda. Uma situação que pode ser contestada pelos amantes do futebol antigo, mas que funciona como ferramente para que os clubes, quebrados financeiramente, consigam se reerguer.

A CBF simplesmente mostrou às empresas que o Brasil não é o país adequado para investir. O nome da sua empresa será censurado, portanto, nada de gastar dinheiro com os clubes brasileiros. E não são apenas as multinacionais. Em Mogi Mirim, já cansei de presenciar a Federação Paulista censurar o patrocínio da Sicred, uma das empresas que acreditam no Mogi Mirim Esporte Clube. Um dos clubes que estão em uma das castas menos privilegiadas neste sistema que privilegia, cada vez mais, a CBF.



A cafajestagem é tão alta, que todos os envolvidos parecem se esquecer que a CBF é a subordinada nesta relação. Sem os clubes ela não sobrevive. É igual aquele deputado ou senador que deseja ser chamado de doutor ou tratado como superior nos três anos que não são eleitorais. Oras, o eleitor é o patrão nesta relação. O deputado é um mero funcionário e que é muito, mas muito bem pago pelo serviço prestado a médicos, professores, mendigos, idosos e bebês.

Se na relação eleitor-político a mudança do sistema é praticamente impossível, neste promíscuo caso em que o futebol brasileiro está envolvido, só basta vontade aos clubes, que demonstram uma inércia que os tornam tão promíscuos quanto a 'patroa'. Até quando deixarão a CBF ser a cafetina do decadente do futebol brasileiro? Por culpa dos próprios clubes e principalmente da CBF, a pátria de chuteiras é uma prostituta velha, cansada de apanhar, mas que não consegue estourar os cadeados que a impedem de procurar um futuro melhor.

Pode não resolver. As marcas cravadas na pele podem resultar em dificuldades iniciais ou até mesmo em insucesso. Mas é cada vez mais óbvio que é preciso tirar da CBF a organização dos campeonatos, principalmente o Brasileiro. A Premier League e a Bundesliga são exemplos. É passada a hora dos clubes tirar o cabresto e tomarem as rédeas e deixar a CBF lucrar apenas com a Seleção Brasileira. Onde, é óbvio, ela jamais irá censurar os patrocinadores... 

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