sábado, 9 de maio de 2015

Erros infantis custam caro. Sapo começa com o pé esquerdo

Por João Gonçalves
Terminou o Campeonato Paulista e junto com a queda de rendimento na parte final do estadual veio um consenso entre aqueles que acompanham o Mogi Mirim. Era preciso reforços, se não para serem titulares absolutos, pelo menos para aumentarem o leque de opções do treinador. Não foi o que aconteceu até o momento. Ao contrário, saíram dois jogadores importantes, casos de Val e André Luis. Quem chegou não tem status de titular incontestável. São apostas e apostas sem curriculum, que é claro, ainda podem vingar.

Outro consenso dos amantes do vermelhinho era o de que o setor de criação do meio campo é o mais carente. Apenas um reforço chegou, Giovane Lobo, que não teve condições de atuar na estreia. A impressão que dá é a de que Edinho já descobriu essa deficiência. Prova disso é que apostou numa dupla de armadores bastante inesperada. Gustavo e Romildo. Não serei hipócrita a ponto de não admitir que Gustavo também seria meu titular. Desde a Série C do ano passado, defendo que o meia com passagem pelo Santos receba mais chances. Precisa de continuidade de jogos, Mas precisa de companhia.

Ainda não dá para afirmar se Romildo vai ou não ser jogador a altura do Sapo. Mas é inevitável dizer que ele não está pronto. Etapas foram queimadas. Ele nem passou pelo sub 20. Só os gênios conseguiram vingar dessa maneira, o que claramente não é seu caso. Com Juninho, Rivaldo foi cuidadoso, permitiu que ele entrasse aos poucos, ganhando confiança e assim passasse a ser um jogador útil, como certamente será na Série B. Com Romildo deveria fazer o mesmo. O lugar dele esse fim de semana deveria ser Americana, onde o Sapo enfrenta o Rio Branco pelo Paulista sub20. Por respeito ao desenvolvimento do garoto e ao que ele poderá vir a ser.

Mesmo com tanta coisa para acertar o resultado poderia ter sido outro. O jogo foi travado, lento e equilibrado como todo início de campeonato. Mas o Mogi cometeu o vacilo e a proeza de tomar um gol na bola parada ofensiva. Ao invés de colocar a bola na área, optou por uma jogada entranha que resultou na perda da bola e um desastre. Este foi o lance fatal do jogo. O detalhe que pendeu a balança para o lado catarinense e que fez o Sapo perder o equilíbrio defensivo.e logo na sequencia tomar o segundo com três jogadores isso mesmo, três, sozinhos dentro da área. É claro, não se pode tirar conclusões precipitadas de um jogo. Mas está difícil sonhar em não ficar na parte inferior da tabela.

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