Na quarta-feira, 29 de julho, a ata da assembleia geral extraordinária realizada no dia 15 de julho foi registrada junto ao Oficial de Registro de Títulos e Documentos de Civil e Pessoa Jurídica. Em 42 páginas, estão formalizadas renúncias e mudanças na formação da diretoria executiva e nos conselhos deliberativo e fiscal. O documento também apresenta o valor pago pelo grupo liderado por Luiz Henrique de Oliveira.
Logo após a eleição do novo mandatário, Rivaldo anunciou que, em 16 de junho de 2015, formalizou junto a Victor Manuel Simões, novo vice-presidente e braço direito de Oliveira, um instrumento particular de contrato de pagamento. A partir desta data, os novos administradores já assumiram as despesas do clube. Porém, apenas no dia 15 de julho, é que foi formalizado o aporte em dinheiro de R$ 10,9 milhões, equivalente aos “contratos de mútuos” que Rivaldo fez ao Mogi Mirim.
O documento diz ainda que, dentre os empréstimos feitos pelo jogador, o aporte dos novos gestores não precisará cobrir os mútuos que já foram pagos pelo clube mediante dação de pagamento. Ou seja, os centros de treinamento seguem em nome de Rivaldo. O grupo de investimentos ainda assumiu o compromisso de arcar com todas as despesas ordinárias e extraordinárias do Mogi, sejam passadas, presentes ou futuras. Dentre elas estão o pagamento de salários e direitos de imagem, a contratação de jogadores e funcionários e a manutenção do clube em geral.
Por fim, os membros dos conselhos Deliberativo e Fiscal aprovaram os atos de Rivaldo e sua diretoria entre o fim de 2008 e 15 de julho de 2015. “Aprovando-os unanimemente e sem qualquer ressalva, outorgando ao ex-presidente da diretoria executiva, Rivaldo Vitor Borba Ferreira, bem como aos membros renunciantes, a mais ampla e total quitação de todo e qualquer ato ou negócio praticado em sua gestão, nada mais tendo a reclamar tanto no presente quanto no futuro”, destaca a ata da reunião.
Matéria publicada por Lucas Valério no jornal O Impacto de 1/8/2015
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