Elias, Renato Augusto e Jadson. Depois de Tite, este foi o pilar do título folgado do Corinthians no Campeonato Brasileiro de 2015. O trio está cada vez mais próximo de deixar Itaquera. Jadson já aceitou os muitos dólares e foi vendido ao Tianjin Quanjian. Elias está em vias de seguir para o novo paraíso dos boleiros e defender o Hebei China Fortune. Por uma fortuna! Renato Augusto é outro cobiçado. O Schalke 04 o quer, quer pagar a multa e o corintiano reza para que a alta pedida salarial do meia o afaste da Bundesliga. Hoje, o Timão recusou a investida. Mas a janela só fecha no dia 31. Ou seja...
Um desmanche no setor mais vital pode ser fatal para o Timão. Ou a grande prova de que Tite é mesmo acima da média. O primeiro prisma é mais óbvio. O torcedor alvinegro deve estar encabulado. Como pode a diretoria permitir a saída de três peças de um mesmo setor. Titulares absolutos. Peças de Seleção. De fato não dá para não temer. A transição rápida, com os motorzinhos Elias e Jadson fez o Timão aproveitar inúmeros contra-ataques. Renato Augusto, mas cadenciador, dava o equilíbrio. A maestria.
Já na ótica mais otimista a saída de três peças vitais e a manutenção do sucesso em Itaquera significaria a beatificação final de Tite. Quando foi anunciada a saída de Jadson, por exemplo, não vi motivo para desespero. Apesar dos ótimos números do meia, o esquema do treinador seria suficiente para a reposição. Marlone pode ser seu substituto. Ou até algum garoto da base. A saída de Elias somada a de Jadson já iniciaria um processo de dificuldade, mas, como o volante foi menos essencial no segundo e ótimo semestre corintiano, não dá para chorar tanto. Agora, a ausência dos três homens-base do setor mais importante tornaria a vida de Tite muito difícil e o gaúcho teria nas mãos um desafio e tanto para provar que está mesmo tão acima dos colegas brasileiros.
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