terça-feira, 29 de julho de 2008

O FATOR DAGOBERTO


IMAGEM: WWW.SPFC.COM.BR

Em abril de 2007 o São Paulo anunciou uma contratação distinta da filosofia da atual diretoria.
Cobiçado à época por Santos e Internacional e anteriormente por clubes como Palmeiras e alguns europeus, a grande revelação do Atlético-PR em 2001 finalmente se desligava do clube paranaense e chegava ao Tricolor Paulista. Perseguido, maltratado, humilhado pelo diretor do Furacão Mário Celso Petraglia, Dagol assinou contrato de 5 anos e custou R$ 5,4 milhões de reais aos cofres paulistas. A última grande contratação do São Paulo havia sido o meia Ricardinho, em uma negociação áspera com o rival Corinthians e que custou R$ 5 milhões de reais em agosto de 2002. Ricardinho não deu certo no Morumbi, não jogou o esperado, não ganhou títulos e teve problemas de relacionamento, em janeiro de 2004 ele saiu pelas portas dos fundos.

Dagoberto foi apresentado e no primeiro jogo de sua era, das arquibancadas viu a equipe perder de 4x1 e ser eliminada pelo São Caetano. No primeiro jogo entrou no segundo tempo, deu passe para Miranda fazer o gol da vitória sobre o Grêmio na Libertadores e ainda fez um golaço de voleio, bem anulado pela arbitragem. Mas no jogo da volta o time perdeu para os gaúchos e caiu no torneio continental. Dagoberto então virou titular, fez 7 gols na campanha do Pentacampeonato brasileiro, alguns importantes como na vitória de 2x0 sobre o Vasco em São Januário. Teve destaque também na vitória sobre o Boca Juniors pela Sul-americana com uma sequência de dribles que deram lampejos de seu tempo habilidoso de Furacão. Dago não foi o craque esperado, mas ajudou na conquista e fez um dos gols do jogo do título, contra o América-RN.

Em 2008 Dagoberto se tornou a grande esperança da torcida ao lado do Imperador Adriano. Todos no Morumbi esperavam uma dupla desequilibrante, mas Dago caiu de produção, teve muitas lesões e foi perdendo espaço. Borges, Aloisio e Eder Luís assumiram o posto, o sonho do tetra da Libertadores terminou diante do Fluminense e Dagol teve sua saída cogitada para clubes franceses e alemães. Mas Dago não desistiu...

Na 11ª rodada assumiu a titularidade diante do Palmeiras e fez bom jogo. Contra Vitória e Botafogo deixou sua marca e ajudou nas vitórias. Contra o Internacional no Beira-Rio fez um gol mal anulado pela arbitragem e que poderia mudar a história da derrota tricolor no Sul. E no último domingo porém ele realmente "estreou" com a camisa são-paulina. A Portuguesa vencia por 1x0 no Morumbi e a torcida parecia rezar por um fator de desequilíbrio e Dagoberto foi Dagol! Ele deu gol para Hugo empatar, fez o segundo tento e deu o gol para Eder Luís encerrar a vitória. O camisa 25 há muito tempo corre, ajuda marcar, tem garra, luta, faz falta, mas enfim ele mostrou que pode ser aquilo que foi cantado em abril de 2007, o investimento de uma diretoria difícil de gastar só seria gasto em um jogador especial e se continuar com a disposição em campo e a "hora-extra" nos treinos de finalização no CT da Barra Funda, Dagoberto pode começar a escrever seu nome nos corredores do Morumbi!

Um comentário:

  1. OIiiiiiiiii
    tudo bem gato??
    Eita me abandonou mesmo heim...
    =(

    Tudo bem não ligo mesmo buáaaa!!
    ahuHUUauhUHUhuaa

    Dago é show!!
    Joga muita bola!

    Bjsss

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