Parece praga! Há duas semanas estou sem televisão em minha casa. Aliás, TV eu até tenho, mas estou sem a chave do quarto onde ela está. Tudo bem, azar o meu! Azar mesmo, meus olhos estão deixando de ver momentos históricos nestas Olimpíadas. Mas meus ouvidos não estão desprovidos das emoções...
Se eu já era um ouvinte assíduo imaginem agora que só tenho o rádio como meio de comunicação no período noturno, ou seja, na hora da maioria dos jogos...
E nesta noite dormi ouvindo a derrota da dupla Márcio/Fábio Luís para os americanos Rogers/ Dalhausser. Aliás, o Dalhausser deu um show, o narrador disparou a gritar "bloqueio de Dalhausser!!!!!" e eu pensava que estava dormindo ou que o narrador estava louco. Não, o americano foi um monstro e assim ficou difícil para nós.
Com três duplas em as quatro melhores (já que os georgianos Geor e Gia são brasileiros de nascimento) ficar sem o ouro é doloroso, porém, faz parte!
Depois do sono acordei e não sabia que nossa madrugada havia sido dourada. Primeiro descobri que o futebol foi bronzeado e que o Volei masculino chegara a mais uma final olímpica. Épicos!
Mas a melhor noticia estava por vir. Quando o locutor emitiu via ondas de rádio que o Brasil havia ganho uma sensacional medalha com Maurren Maggi, fiquei feliz, pensei em bronze, prata e quem sabe ouro, porque não? O complexo de vira-lata é forte nos brasileiros, mas a emoção ao saber que a medalha de Maggi fora dourada foi maior! Sensacional, espetacular, assim como muitos me lembrei do seu drama com o dopping, da sua luta, da fibra, mulher batalhadora essa Maurren, menina mágica essa Maggi!
Parabéns! O Primeiro ouro individual de uma mulher tupiniquim está em ótimas mãos, em ótimos peitos! Peitos que levam um coração lutador e vencedor!
FOTO: TERRA
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