Por Lucas Valério
OK OK Brincadeiras a parte, há anos venho discutindo com amigos sobre a aportuguesação que vive o Palmeiras. O Palmeiras poderia até virar o jogo para 8 a 6 em Mirassol, mas nada corrige o caos administrativo que vive o Palmeiras desde que ficou orfã da Parmalat em 2001.
Uma força como o Palmeiras não pode ser alvo de piadas como se fosse um clubinho de esquina, como se fosse a rua de cima contra a rua de baixo. A deterioração feita no Palmeiras vai além do palestrinismo. A são paulinos, corintianos e santistas, que saboreiam a derrocada alviverde, saibam que seus administradores podem, a qualquer instante, iniciar em seu clube a fase negra que hoje vive (e parece que nunca vai sair) o Palmeiras.
Sempre que quis comparar o Palmeiras ao Juventus ou Nacional da Nicolau Alayon usei a seguinte equação. Sem parceria, que título importante conquistou o Palmeiras desde 1976? Apenas a Copa dos campeões de 2001 (lembram disso, palmeirenses?), a Série-B em 2003 (obrigação, obrigação e obrigação) e a Copa do Brasil 2012 (que, pelo rebaixamento meses depois, parece ter sido anulado).
É analisando a equação dos títulos, e são os títulos que verdadeiramente representam força no futebol (ninguém disputa um cmapeonato para ter mais torcida ou ter o melhor clip do harlem Shake). Neste mesmo período, sem uma cogestão, como Parmalat, Traffic ou MSI, o São Paulo venceu seis brasileiros, oito paulistas, três libertadores e três mundiais. O Corinthians abocanhou dez paulistas, quatro brasileiros, uma Libertadores e dois Mundiais.
E aí fica a dúvida, qual a solução? Tornar-se um Manchester City ou Chelsea, vender sua administração para um grupo qatariano e ser pioneiro neste tipo de comercialização de clubes no Brasil? Ou definitivamente começar uma administração séria, que dignifique o tamanho do alviverde e o torne tão imponente quanto foi com Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu, Ademir da Guia e Leivinha (Ronaldo); Edu Bala, César Maluco e Nei. Técnico: Osvaldo Brandão...