terça-feira, 17 de março de 2015

Após 245 mortes por infarto, Atlético e Monaco seguem vivos na Champions


Sensacionalista. Se você não conhece, este site é um complemento da ótima produção do MTV, que carrega o mesmo nome. Um portal de notícias irônicas, mas que trabalha sempre com um texto jornalístico preciso, como se todo aquele humor fosse verdade. Pois é, o título acima não é verídico. Pelo menos até onde eu sei... Também não estou de bom humor. Mas aliviado por ter sobrevivido a um mata-mata não recomendado para cardíacos.

A baldeação sempre vale a pena para ver o Atlético de Madrid. Torcer para o Rojiblanco é certeza de assistir a um time brioso. Mesmo sem Diego Godín e Tiago, o Atleti buscou o gol a todo instante. O Atleti que perdeu o homem que guardava a sua meta, já que Moya se lesionou e Oblak, um dos personagens, entrou em campo. Também entrou a bola de Mário Suárez, chorosa, tensa. Como são os jogos no nervoso Simeone.
Mesmo com boa atuação, o Bayer Leverkusen foi para o vestiário perdendo. Para o Atléti. Para a raça do rival. Na etapa final, os alemães quase não atacaram. Nem a trave oposta, nem a bola. Quem a ganha sempre era o time espanhol, que não conseguiu reverter isso em chance de gol. A competitividade excessiva, sempre objetividade, levou o jogou para a prorrogação. 30 minutos com um jeito de tempo perdido. A partida estava com aquele jeitão de penalidades. E foi...

Não sei quem inventou a decisão por pênaltis, mas ele é o 'gênio mais desgramado cabra da peste inteligente'. Raúl Garcia abriu a série, displicente e isolou. Çalhanoglu bateu para o Bayer e entrou para a história com a pior cobrança em mata-mata de Champions League (não acredita, veja abaixo então). Aí Griezzmann bateu com muita categoria. Rolfes bateu igual ao francês.


 
Mário Suárez também fez. E Toprak não fez. Chutou por cima e deu a chance ao Atlético. Mas Koke vacilou e Leno defendeu. Para a agonia no Calderón aumentar, Castro converteu e jogou a responsa para os últimos batedores da série tradicional. Fernand Torres, amado pela torcida, correspondeu. Gol do Atleti! Kiessling, queridinho na BayArena, isolou. Final da tentativa de homicídio em um Vicente Calderón que pulsou por um time que jogou muito mais com o coração que com a cabeça (como tanto pediu Simeone) e que pela sétima vez estará nas quartas de final da Champions League.
NO PRINCIPADO
O Monaco também não quis saber de vida fácil. E olha que diferente do Atlético, não perdeu na ida. Melhor, venceu na casa do Arsenal e chegou ao Stade Louis II com um 3 a 1 a seu favor. Só que os monegascos jogaram muito menos que em Londres. Giroud e Ramsey chegaram a deixar os Gunners perto da vaga, mas o Monaco suportou a pressão e avançou para as quartas de final pela primeira vez desde 2003/2004, quando foi vice-campeão. Já o Arsenal, pela quinta vez seguida, morreu nas oitavas. Já os sobreviventes Atlético e Monaco seguem vivos. Estilhaçados, mas vivos...

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