Kashiwa Reysol vence mexicanos do Monterrey nos penaltis e pega o Santos

Os japoneses do Kashiwa Reysol farão a semifinal do Mundial de Clubes contra o Santos. O time venceu, nos pênaltis, o Monterrey, campeão da Concacaf e garantiram vaga na semifinal do torneio. O jogo foi disputado, ficou em um empate por 1 a 1 na prorrogação e só nas cobranças de pênalti o confronto foi definido.

KASHIWA REYSOL 1 X 1 MONTERREY

Nos primeiros 20 minutos do jogo, o Monterrey mandou na partida. Foram três chances, sendo uma dela muito clara nos pés de Humberto Suazo, que recebeu livre dentro da área e tocou na trave. Parecia que o jogo seria dos mexicanos. Só que passada a pressão inicial, o Kashiwa Reysol equilibrou o jogo e até criou uma boa chance, em um cruzamento do lateral Hiroki Sakai para Junyo Tanaka tocar de cabeça.

OS dois times fizeram um sacrifício físico. Suazo parecia sentir uma lesão e mancava em campo. Mesmo assim, foi mantido. Sakai, por sua vez, também sentia – o lateral direito foi substituído no jogo contra o Auckland por problema no joelho –, mas também ficou em campo.  O equilíbrio permaneceu até o final do primeiro tempo. Aos três minutos do segundo tempo, uma boa chance para o Kashiwa. Em cruzamento de Sakai, Leandro Domingues deu um tapa na bola, Jorge Wagner desviou de cabeça e a bola sobrou limpara para Kudo finalizar, mas chutar errado e mandar por cima do gol.

Em tabela de Junyo Tanaka com Leandro Domingues, a bola bateu na zaga, sobrou para Tanaka, que levou ao fundo e levantou para Leandro Domingues, de voleio, marcar um belo gol. Kashiwa Reysol 1 a 0, aos oito minutos. Logo depois do gol, o Kashiwa Reysol criou duas boas chances. Só que o Monterrey chegaria ao empate pouco depois.  César Delgado foi lançado pela direita, avançou até dentro da área e tocou para o meio, onde Humberto Suazo estava para completar para a rede: 1 a 1.

O Monterrey teve uma boa chance aos 32 minutos, quando Sergio Santana completou cruzamento para o gol, mas estava em posição irregular e o assistente marcou o impedimento. O jogo ficou morno, com as duas equipes arriscando cada vez menos, temerosas de sofrer um gol que, àquela altura, seria fatal. O jogo foi para a prorrogação e os japoneses pareciam aproveitar melhor.

Mesmo sem fazer alterações, os japoneses tinham mais preparo físico, enquanto os Rayados pareciam muito cansados em campo. Durante o primeiro tempo da prorrogação, o técnico do Monterrey, Victor Vucetich fez suas três alterações. Nelsinho Baptista só mudou o Kashiwa Reysol no intervalo da prorrogação, colocando um novo atacante em campo. Apesar de estar melhor fisicamente, o Kashiwa Reysol não conseguiu aproveitar a prorrogação para matar o jogo. O time perdia os contra-ataques que conseguia encaixar e quando tinha que enfrentar a defesa inteira dos mexicanos, tocava a bola sem conseguir entrar na área.

Nos pênaltis, Luis Pérez cobrou mal e o goleiro Takanori Sugeno defendeu. Leandro Domingues, por sua vez, marcou com tranquilidade e colocou o Kashiwa em vantagem. Humberto Suazo, na segunda cobrança do Monterrey, cobrou e marcou. Jorge Wagner, outro brasileiro do Kashiwa, cobrou com categoria e também marcou. O equatoriano Walter Ayovi também marcou e voltou a empatar. Kurisawa cobrou o terceiro pênalti e marcou. O goleiro mexicano Orozco cobrou e mandou na trave. Junyo Tanaka teve a chance de classificar o Kashiwa, mas acabou perdendo o pênalti. Cesar Delgado cobrou e marcou para o Monterrey. Hyashi foi para a cobrança decisiva. Ele bateu forte, no canto, e saiu para comemorar a classificação.