Trivela - No segundo jogo do grupo B da Copa Africana de Nações, Angola confirmou o favoritismo e bateu Burkina Faso por 2 a 1, em partida truncada disputada na cidade de Malabo, na Guiné Equatorial. Com a vitória, os Palancas Negras se igualam a Costa do Marfim na liderança da chave com 3 pontos. Curiosamente, a CAN ainda não presenciou empates após quatro confrontos.
O primeiro tempo começou muito truncado, com Angola mostrando qualidade técnica, mas travando na marcação burkinense, que dava trabalho aos quatro principais homens de frente angolanos (Flávio, Mateus, Djalma e Manucho). Além disso, foi dos Garanhões o primeiro lance de perigo do jogo. Após jogada de contra-ataque, Pitroipa foi derrubado na entrada da área. Na cobrança, Dagano bateu forte, mas a bola explodiu na barreira.
Aos poucos, os Palancas Negras começaram a encontrar mais espaços para jogar no meio-campo e assustaram pela primeira vez aos 28 minutos, em um cruzamento de Manucho que acabou indo para o gol e quase confundiu o goleiro Diakite. Pouco depois, aos 32, Gilberto cobrou falta com perigo para a grande área, mas Flávio não conseguiu o desvio, facilitando o trabalho de Diakite.
O segundo tempo, por sua vez, iniciou movimentado, com Angola mais uma vez tomando a iniciativa do ataque. E logo aos 6 minutos, em uma bobeada do zagueiro Tall, os Palancas conseguiram abrir o placar com Mateus, que fez o desarme e só teve o trabalho de tocar na saída de Diakite. Mas a festa durou só nove minutos. Aos 15, Traoré cobrou falta com perfeição, superando a barreira de seis homens do time vermelho e igualando o marcador.
O gol não arrefeceu o ímpeto angolano, e aos 23 minutos os Palancas chegaram ao segundo com Manucho (ex-Manchester United), aproveitando bola perdida por Koné.
A partir daí, a então defensiva Burkina Faso alçou-se ao ataque atrás do empate. Primeiro aos 38 com Koulibaly, que soltou uma bomba na entrada da área e viu Afonso se jogar na bola para espantar o perigo. Depois aos 40, com uma cabeçada de Dagano que foi ao lado do gol. A pressão seguiu para além do tempo regulamentar - foram dados seis minutos de acréscimo, em razão das seguidas interrupções devido a lesões durante a etapa final - mas Angola conseguiu administrar o resultado com alguma tranquilidade até o apito final. Os Palancas voltam a campo na quinta para enfrentar o Sudão, enquanto Burkina Faso terá pela frente a Costa do Marfim.
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