
Por Lucas Valério
O impasse envolvendo a abertura do Campeonato Brasileiro das série C e D ganhou mais um capítulo durante a semana. Após brigas judiciais envolvendo Treze-PB, Rio Branco-AC, Brasil-RS, que obtiveram vitórias na justiça para ter o direito de participar da Série-C, agora foi a vez do Araguaína-TO receber da 1.ª Vara da Fazenda Pública, o aval jurídico para disputar o torneio. Ação reflete também na Série-D, e tornou ainda mais improvável o início imediato das duas competições.
A decisão do juiz Sérgio Paio anulou o acordo entre Rio Branco, Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e CBF, feito ainda em 2011. Como o clube acreano entrou na Justiça Comum e obrigou a paralisação do campeonato em 2011, o trâmite aconteceu para que o ato nos tribunais fosse ‘esquecido’. Com a decisão, a CBF está obriga a inserir o clube tocantinense na terceira divisão, estando sujeita até mesmo ao pagamento de multa. No ano passado, o Araguaína foi rebaixado na Série C, mas quer a vaga do Rio Branco, que entrou na Justiça Comum sem esgotar as chances na esfera desportiva e sequer foi punido.
Durante a semana a CBF tentou pressionar os clubes a retirar os processos judiciais relatando o caso à Fifa e à Conmebol, além de ameaçar os clubes com a desfiliação, mas os times se mantiveram firmes.
O ADIAMENTO
Programada para começar no dia 27 de maio, a Série-D do Campeonato Brasileiro foi suspensa na quinta-feira, 24, quando a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) acatou uma determinação do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva para que as séries C e D não fossem iniciadas até a resolução dos conflitos judiciais por duas vagas na Terceirona. O Tribunal comandado pelo desembargador Rubens Approbatto Machado atendeu um pedido do Santo André, que briga com o Brasil de Pelotas por uma vaga na Série-C. Os dois imbróglios se arrastam desde o ano passado, mas ficou ainda maior quando Brasil-RS, Treze-PB e Rio Branco-AC conquistaram vitórias na justiça para participar da Série-C.

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