sábado, 17 de janeiro de 2015

Esportiva perde jogo-treino pilhado e com pixotada de goleiro

Sábado de muito calor em Itapira (e acho que até nos árticos). Nada melhor do que uma partida de futebol para refrescar (#SQN). Sem refresco, Esportiva Itapirense e Rio Branco realizaram um jogo-treino no estádio Chico Vieira. O jogo contou com um bom público (tive a sensação de pelo menos uns 200 torcedores, na sombra). O Tigre venceu por 2 a 1 e foi uma partida quente... Tudo bem que o calor até era atenuado nas paradas técnicas (foram cinco!), mas só piorava com os atritos dentro de campo. Entradas violentas levaram o jogo a uma confusão que envolveu quase todos os atletas. E isso apenas com oito minutos do primeiro tempo. E em um jogo-treino...

A discussão foi contornada pelo árbitro Luiz Gonzaga Monteiro de Faria Júnior, o Juba. Já com a bola nos pés, o primeiro tempo, que reuniu as bases titulares de cada equipe, foi truncado. A Esportiva não contou com Fabrício Carvalho (que ainda treina sem bola) e iniciou o jogo em um 4-2-1-3. Victor foi o goleiro. Fabinho atuou na lateral direita, Paulo Henrique na esquerda e a dupla de zaga foi formada por Rodrigo Zaqueu e Everton Dé. No meio, Magno e Ricardo foram os volantes, com Marcelinho na armação. Mike e Chuck foram os atacantes abertos e Bismaque o centroavante.

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O Rio Branco marcou sob pressão e a Esportiva soube ter paciência para tocar a bola. O principal mérito da vermelhinha foi atacar pelas pontas. Mike e Chuck trocaram muito de posição e deram trabalho à defesa rival. Aos dois minutos, Chuck, já havia perdido boa chance de marcar ao invadir a área, pela direita, em extrema velocidade. Aos 16, Bismaque chutou forte, de esquerda e mandou para fora. Aos 20 minutos foi a vez do lateral-esquerdo Paulo Henrique cobrar falta com perigo e o goleiro Max defendeu. Aos 27, Chuck recebeu amarelo por uma entrada mais forte e foi substituído por Cobrinha. Nos últimos minutos, Mike fez boa jogada pela direita e o zagueiro Alemão (ex-Mogi Mirim) evitou que a bola chegasse a um bem posicionado Bismaque.

Na etapa final, o técnico Lelo mudou praticamente toda a Esportiva. Apenas Cobrinha ficou em campo e o time jogou com Fachin; Kellyton, Cléber, Claudemir e Dênis; Mineiro, Rico, Bruninho e Cobrinha; Murilo e Dedé. Logo aos sete minutos, o Rio Branco abriu o placar. O lateral Nicolas cruzou e o atacante Diegão, que chegou recentemente ao Tigre, marcou o gol. Aos 18, o atacante Waklace arriscou de fora da área e marcou um belo gol. A Esportiva buscou o empate em jogadas de bola parada e após uma cobrança de falta de Dênis, aos 31 minutos, chegou a reclamar de um toque de mão dentro da área. O gol isolado saiu apenas aos 40 e foi em um lance inusitado. O meio-campo Cafu recuou, o goleiro Max foi dar um chutão e foi traído pelo quique da bola. Ela correu mansa, vagarosa e enquanto ele tentava alcançá-la, ela entrou no fundo da rede.

Esta foi a segunda derrota da Esportiva em dois jogos-treino. No dia 23 de dezembro a Vermelhinha perdera por 1 a 0 para a caldense, em Poços de Caldas. O próximo confronto será na terça-feira (20), em Jacutinga-MG, contra o Santo André. O ramalhão disputa a Série A2. Em relação a reforços, o clube ainda pensa em algumas peças, como um goleiro, já que o grupo conta com apenas dois (Victor e Fachin). Segundo o gerente de futebol Sandro Candreva, a a possibilidade de deixar quatro ou cinco vagas abertas até a quarta rodada, prazo limite para a inscrição dos 28 jogadores, quantidade exigida, a partir deste ano, pela Federação Paulista.

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