terça-feira, 24 de março de 2015

A grande conquista do Atlético de Madrid na temporada: a renovação de Simeone

No dia 6 de junho o Atlético de Madrid pode finalmente comemorar o título de campeão da Liga dos Campeões da Europa. Está entre os oito melhores pelo segundo ano seguido e não pode ser ignorado pelos analistas. Claro que Real Madrid (seu adversário nas quartas), Barcelona e Bayern de Munique são favoritos, mas se o Atleti possui chances de brigar pela taça, o mérito orbita diante de Diego Pablo Simeone.

O técnico argentino implantou um espírito vencedor no clube. Desde 2011, quando chegou ao Vicente Calderón, os colchoneros subiram de patamar. E justamente por ter em ‘El Cholo’ o grande alicerce, a grande conquista da temporada para o Atlético foi a renovação de contrato anunciada nesta terça-feira (24). Ao lado do presidente Enrique Cerezo e do diretor de futebol, José Luis Pérez Caminero, Simeone confirmou um novo vínculo até 2020.

O Atlético também estendeu os contratos do auxiliar técnico, Germán Burgos, do ‘terceiro treinador ‘Juan Vizcaíno, do preparador de goleiros, Pablo Vercellone, dos preparadores físicos Óscar Ortega, Carlos Menéndez e Iván Rafael Díaz Infantee do assessor de imprensa, José Luis Pasqués.
O antigo contrato terminava em 2017, sempre com negociações anuais. Clubes como Manchester City tinham interesse no ex-capitão da seleção biancoceleste. Após algumas reuniões entre Natália, irmã e agente de Simeone e dirigentes rojiblancos, o treinador resolveu escolher. E escolheu o Atlético.

“Hoje em dia é muito difícil escolher e eu estou fazendo isso e e escolhi estar aqui”. Esta foi uma das várias frases do treinador durante a entrevista concedido aos meios de imprensa. Simeone também respondeu à pergunta sobre qual seu maior objetivo nestes próximos cinco anos com um:

“Meu objetivo é ganhar do Córdoba”. Sim, este discurso sério, de compromisso com o dia a dia contagia o Cerro del Espino (centro de treinamento atleticano). Simeone também quer estar entre os colchoneros que migrarão do Vicente Calderón para o Etihad Stadium, futura casa colchonera, com previsão de inauguração para a temporada 2016/2017.

Todo o projeto que seduziu Simeone a ficar no lado vermelho e branco de Madrid indica que o clube contratará grandes jogadores, como os especulados Edinson Cavani (PSG) e Alex Sandro (Porto). Mas mais do que as peças, atuais ou novas, o que importa para o Atlético é a manutenção da liderança.

Quando a McKinsey & Company, empresa contratada para projetar o próximo quinquênio colchonero apresentou sua pesquisa, Simeone estava lá, como figura a ser alçada como grande líder mundial da marca ‘Atlético de Madrid’. Será a manutenção da filosofia que transformou o clube em um dos mais temidos. A linha de raciocínio de um Simeone que, nesta terça, reafirmou.

“Nosso projeto é que o jogador não avalie contra quem ele joga, mas sim a camisa que ele veste”. E assim Simeone segue como o líder do exército de colchoneros que não se entregam em campo. Uma tática que, por vezes, abdica da plástica, mas que garante um resultado que todo torcedor ama: o sangue de seus jogadores está lá, no gramado. Doado à torcida. Extraído por Simeone.

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