terça-feira, 24 de março de 2015

Borges na Ponte é aquela contratação: “Nossa, que da hora”.

FOTO: PontePress/ThiagoToledoCom exceção dos bugrinos, que pela lei geral do futebol não podem e não devem ficar felizes com algo de bom que acontece na Ponte Preta, aposto que a chegada de Borges ao Moisés Lucarelli teve uma reação positiva na maioria das pessoas ligadas ao futebol. Para quem não torce pela Macaca, contratação foi aquela típica: “Nossa, que da hora”.

Para quem torce pela Ponte, pode haver um certo receio, mas antes de vê-lo em campo, a expectativa é alta. Borges está com 34 anos. Não é mais aquele menino que começou muito bem no União São João nem o jovem que despontava no Paraná. O matador que foi além do esperado no São Paulo entre 2007 e 2009 também não está mais em ação.

Mas é ‘da hora’ ver alguém deste nível chegar em um clube que, apesar de grande, não está entre as 12 camisas mais ricas do país. E entre 2007 e 2014, Borges sempre esteve em clubes grandes. Além de ser muito bom no ofício artilheiro, tem uma estrela impressionante.

Você talvez não se lembre. Ou nem saiba. Mas Borges fazia parte do elenco do São Caetano campeão paulista em 2004. No São Paulo, ganhou o Brasileiro em 2007 e 2008. Em 2010 ganhou o único título Gaúcho do Grêmio entre 2008 e 2014. O título pelo Santos veio apenas em 2012, quando faturou o Paulistão, mas em 2011, com 23 gols, foi o artilheiro do Campeonato Brasileiro.

A boa fase o levou para a Seleção Brasileira e em seu único jogo ganhou o Superclássico das Américas diante da Argentina. E olha como a estrela é forte. Neste mesmo ano de 2011, ele não disputou as finais da Copa Libertadores por já ter atuado na competição pelo Grêmio, mas estava lá, no elenco que faturou o título continental.

Ainda compôs o elenco do Cruzeiro campeão Brasileiro em 2013 e 2014 e desembarca na Ponte Preta ainda com gana. O discurso impressionou companheiros, técnico e torcida. Borges não foi muito aproveitado na Raposa e parece querer provar o porque de ter um currículo tão invejável.

Para ajudar, ele chega em uma Ponte Preta em evolução fora de campo, com projetos junto ao torcedor e a marca associada à uma gigante de material esportivo, a Adidas. No gramado, há um fator que pode beneficiar ambos. O elenco da Ponte não tem um matador à altura de Borges. Fábio Santos e Wellington ainda não provaram que podem assumir a 9 que já foi de Washington, Luís Fabiano.

E que já se deu bem até com Roger e William Batoré. Com um Guto Ferreira que a cada dia lê melhor as partidas, Borges terá ao seu lado dois atacantes rápidos e de qualidade: Roni e Biro Biro e um meia que precisa de um finalizador como Borges: Renato Cajá. Quando puder atuar (quartas de final do Paulista, Copa do Brasil e Brasileirão), não resta dúvidas que ele estará cercado por perspectivas boas. Resta agora saber se a contratação irá evoluir para outro patamar: “Nossa, deu certo”.

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