Foto: Rogério Moroti/Agência Botafogo
No caderno de metas de cada clube do Paulistão, há uma série de fins diferentes. Os quatro grandes não podem pensar em outro objetivo que não seja o título. A Ponte Preta, atualmente em um estágio isolado, em que não é uma potências, mas está longe de ser zebra, sonha com a taça, mas muito mais para acabar com o jejum de quase 115 anos. Os outros 15 clubes pensam primeiro em se livrar do rebaixamento. Seja em um discurso sincero ou hipócrita.
Em 2014, 16 pontos livraram o Linense, pior entre os sobreviventes. Porém, com 13 pontos, qualquer um teria escapado. Comercial, com 12, além de Oeste (11), Atlético Sorocaba (11) e Paulista (4) caíram. O cenário é diferente em 2015. O Marília, com dois, é o sósia do Galo da Japi. O MAC já poderia estar na A2 no lugar do Guaratinguetá, que já está na A3-2016, assim como a Francana já está na Segunda Divisão do ano que vem.
O Bragantino (6 pontos) ainda pode sonhar com a fuga, mas precisará fazer uma corrida de recuperação que parece ilógica para um clube que perdeu oito de dez jogos. São Bernardo (8), Linense (9), São Bento (10), Portuguesa (10), XV de Piracicaba (10), Red Bull Brasil e Capivariano (12) são outros clubes que seguem nesta luta. Partindo, é claro, da margem estabelecida em 2014 e pelo desempenho em 2015.
Por este último item, é que não dá para imaginar o Ituano nesta briga, por mais que o Galo ainda esteja apenas quatro pontos acima da zona de rebaixamento. Botafogo, Audax e Mogi, que possuem pontuação igual ao sobrevivente Linense de 2014, cairiam apenas em caso de um desastre surreal.
E como o Sapo já está na Série B do Brasileiro, a vaga na Série D parece muito próxima dos clubes de Ribeirão Preto e Osasco. Ituano, Red Bull e Capivariano são os únicos que assustam nesta luta que pouca gente se lembra. Isso porque, no caderno de metas, nem todos colocam a Série D dentre os focos, com exceção de Botafogo e Audax, que não se cansam de falar sobre ela e que, sem novidade, estão no páreo para abraçarem as duas vagas paulistas.
0 comentários:
Postar um comentário