quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Mogi Mirim x Linense - Tropeço será pesadelo antes de série forasteira

CRÉDITO DA FOTO: Marcelo Gotti / MMEC

A tabela do Mogi Mirim no Campeonato Paulista é extremamente traiçoeira. Principalmente nas rodadas iniciais. As mudanças no cronograma devido à presença do São Paulo na primeira fase da Copa Libertadores da América racharam a competição em três fases para o Sapo. A primeira será encerrada na noite desta quarta-feira (17), quando o Mogi recebe o Linense no estádio Vail Chaves.

Esta etapa tem quatro compromissos e o Sapo vacilou nos três que já passaram. Não poderia ter perdido para o Osasco Audax, na estreia, em casa. O rival era um dos mais entrosados e o elenco do Mogi ainda se conhecia devido ao atraso nas contratações, mas, não há justificativa para derrotas como mandante. Na segunda partida o revés era calculado, o empate um bom resultado, mas, por desatenção, o time sofreu a virada logo após abrir o placar contra a arrumadíssima Ferroviária.

A série voltou para Mogi e o Sapo foi ineficiente diante do XV. Criou 21 chances e não fez nenhum. O time ganhou corpo com Renato Santos e Lulinha, mas, novamente, não há desculpas. O empate em casa deixou o Mogi Mirim na lanterna da classificação geral e clubes de porte idêntico estão decolando. São Bento, Audax, Ferroviária e Água Santa não param de pontuar. Esta primeira etapa dentro da primeira fase termina contra um time embalado.

O Linense tem seis pontos, os três últimos conquistados diante do Palmeiras e na Allianz Parque. William Pottker é quem chegará com mais moral do Vail Chaves, já que marcou duas vezes na capital. O time treinado por Moacir Júnior (especialista em vencer o Mogi - ganhou por Paysandu, Betim e Criciúma) possui uma linha defensiva segura, Bruno Moura, Adalberto, Edinei e Rogério. O meia Thiago Humberto, que vive grande fase no Elefante desde a temporada passada, quando comandou a equipe na conquista da Copa Paulista, merece atenção especial. Importante também ressaltar a experiência dos meio-campistas Filipe Soutto e Zé Antônio.

O clube de Lins não tem desfalques e deve repetir a formação que jogou em São Paulo no sábado. Já o Mogi ainda não confirma justamente sua esperança de 'dar liga'. Lulinha sentiu desconforto após o empate sem gols com o XV e pode ser substituído por Jean Deretti ou Gustavo. Na zaga, Bruno Costa também é dúvida e Saimon surge como opção. Apesar das duvidas, a tendência é de que o Mogi repita a escalação de domingo. Porém, pela fragilidade ofensiva dos laterais, substituiria Wendel por Alex Reinaldo, abrindo uma briga de ex-palmeirenses no meio-campo. O próprio Wendel, Bruninho e Gabriel Dias disputariam duas vagas. Josa, que foi até capitão na estreia, parece abaixo dos demais fisicamente e por isso segue como opção no banco.

Seja lá qual for a formação escolhida por Toninho Cecílio, o Mogi Mirim deverá fechar esta etapa com vitória. Não apenas pela obrigação natural, mas, principalmente, pelo que vem na 'segunda etapa'. O Mogi ultrapassará os 50% de campeonato com quatro jogos fora de casa. O Capivariano, que trocou de técnico na última semana será o primeiro rival, no sábado (20). Depois tem Santos e São Paulo no Pacaembu e Botafogo em Ribeirão Preto. Após esta saga forasteira o Mogi terá apenas mais sete partidas para decidir seu futuro. Furtar pontos como visitante será essencial, mas, nada pode adiantar caso o resultado desta quarta seja diferente de uma vitória. 

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