Lucas Valério | Publicado no Jornal O Impacto | Foto: Geraldo Bertanha/Assessoria do Mogi Mirim
O Mogi Mirim quitou no início do mês a primeira parcela do acordo feito com o ex-presidente Rivaldo. Foram pagos cerca de R$ 1 milhão, retirados dos cofres do clube. De acordo com o presidente Luiz Henrique de Oliveira, a dívida foi assumida pessoalmente por Victor Manuel Simões, seu antigo parceiro na gestão do clube e atual opositor à sua diretoria.
“O Rivaldo queria uma garantia. Que eu ou o Seu Victor assumíssemos a dívida e ele assumiu. Porém, não pagaram no prazo do acordo e o Mogi Mirim teve que desembolsar esta quantia”. O dirigente esclareceu que o clube foi uma espécie de fiador. “Claro que no final a ideia era de que o clube pagasse, mas, dentro de ações que foram combinadas em conjunto e que obviamente não ocorreram”.
Rivaldo renunciou ao cargo de presidente no dia 15 de julho do ano passado, porém, 30 dias antes, formalizou junto a Victor Manuel Simões, um instrumento particular de contrato de pagamento. A partir desta data, os novos administradores já assumiram as despesas do clube. Porém, apenas no dia 15 de julho, é que foi formalizado o aporte em dinheiro de R$ 10, 9milhões, equivalente aos “contratos de mútuos” que Rivaldo fez ao Mogi Mirim.
A dívida foi parcelada em 10 anos e serão pagas a cada 12 meses. O documento registrado em julho do ano passado dizia ainda que, dentre os empréstimos feitos pelo jogador, o aporte dos novos gestores não precisaria cobrir os mútuos que já foram pagos pelo clube mediante dação de pagamento. Ou seja, os centros de treinamento seguiriam em nome de Rivaldo.
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