Não
foi uma defesa exclusiva aqui do Blog. Mas, há um bom tempo cobramos a presença
de um diretor, gerente ou coordenador de futebol. A nomenclatura não é o
principal e sim a função. Ser o articulador entre comissão técnica, elenco e
diretoria. O Mogi Mirim ficou sem ‘camisa 10’ no principal setor extra-campo e
uma das consequências foi o rebaixamento. Criticados ou elogiados; Luiz
Simplício, Juliano Torres e Alexandre Oliveira foram as figuras que
desempenharam esta função em boa parte da ‘Era Rivaldo’. O último participou da
transição para a ‘Era Oliveira’ e participou de contratações como do volante
Memo e do meia Léo Bartholo. Já para 2016 a função foi toda da família Oliveira.
Os filhos, sobretudo Felipe, desempenhou cargo que um dia até poderá ser seu,
aqui ou em outro lugar. Porém, em meio à conturbada reta final do primeiro
mandato do presidente mogimiriano, uma figura tarimbada surgia como necessidade
magma.
Agora
é a vez de José Wellington da Silva Aranha desempenhar função tão importante.
Leto foi confirmado como coordenador de futebol e terá a missão de integrar os
departamentos de futebol profissional do clube. Leto é um nome bem escolhido e
seu acerto não é uma cogitação recente. O ex-meia do Sapo sempre negou tal
possibilidade. Se manteve por perto, sempre no estádio Vail Chaves e às vezes
participando de indicações de atletas, muito pela atuação como empresário. Leto
volta a ser funcionário do Mogi Mirim após quase 20 anos. A última vez que
serviu o clube que o projetou para o futebol foi em maio de 1997, quando esteve
na vitória do Sapo por 2 a 1 sobre o América pelo Paulistão. E ainda fez gol.
Agora, tem a missão de contribuir com a reconstrução de um clube que passou por
dois rebaixamentos consecutivos.
“Quando
recebi o convite do presidente fiquei muito feliz. Sentimento de poder ajudar
de alguma forma o clube que me revelou para o futebol. Vou fazer a ligação
entre os jogadores e a diretoria do Mogi Mirim”, afirmou Leto em entrevista
exclusiva ao Blog. O agora dirigente confirmou que ajudará a contratar
jogadores, não quis adiantar nomes e frisou que a última palavra sempre será do
presidente. Para que o trabalho dê a famosa liga, será preciso conceder a Leto
a liberdade para trabalhar. Criar uma linha de trabalho e ser uma voz boleira,
com viés profissional, óbvio, dentro de uma diretoria que não é da bola. Para a
função de 10, um dos três ‘camisas 10’ do Carrossel Caipira é uma escolha
acertada. E se fizer 10% como coordenador do que jogou, já valerá nota 10 a
contratação.
0 comentários:
Postar um comentário