quarta-feira, 20 de abril de 2016

Leto assume papel que fez tanta falta no Paulistão

Não foi uma defesa exclusiva aqui do Blog. Mas, há um bom tempo cobramos a presença de um diretor, gerente ou coordenador de futebol. A nomenclatura não é o principal e sim a função. Ser o articulador entre comissão técnica, elenco e diretoria. O Mogi Mirim ficou sem ‘camisa 10’ no principal setor extra-campo e uma das consequências foi o rebaixamento. Criticados ou elogiados; Luiz Simplício, Juliano Torres e Alexandre Oliveira foram as figuras que desempenharam esta função em boa parte da ‘Era Rivaldo’. O último participou da transição para a ‘Era Oliveira’ e participou de contratações como do volante Memo e do meia Léo Bartholo. Já para 2016 a função foi toda da família Oliveira. Os filhos, sobretudo Felipe, desempenhou cargo que um dia até poderá ser seu, aqui ou em outro lugar. Porém, em meio à conturbada reta final do primeiro mandato do presidente mogimiriano, uma figura tarimbada surgia como necessidade magma.

Agora é a vez de José Wellington da Silva Aranha desempenhar função tão importante. Leto foi confirmado como coordenador de futebol e terá a missão de integrar os departamentos de futebol profissional do clube. Leto é um nome bem escolhido e seu acerto não é uma cogitação recente. O ex-meia do Sapo sempre negou tal possibilidade. Se manteve por perto, sempre no estádio Vail Chaves e às vezes participando de indicações de atletas, muito pela atuação como empresário. Leto volta a ser funcionário do Mogi Mirim após quase 20 anos. A última vez que serviu o clube que o projetou para o futebol foi em maio de 1997, quando esteve na vitória do Sapo por 2 a 1 sobre o América pelo Paulistão. E ainda fez gol. Agora, tem a missão de contribuir com a reconstrução de um clube que passou por dois rebaixamentos consecutivos.


“Quando recebi o convite do presidente fiquei muito feliz. Sentimento de poder ajudar de alguma forma o clube que me revelou para o futebol. Vou fazer a ligação entre os jogadores e a diretoria do Mogi Mirim”, afirmou Leto em entrevista exclusiva ao Blog. O agora dirigente confirmou que ajudará a contratar jogadores, não quis adiantar nomes e frisou que a última palavra sempre será do presidente. Para que o trabalho dê a famosa liga, será preciso conceder a Leto a liberdade para trabalhar. Criar uma linha de trabalho e ser uma voz boleira, com viés profissional, óbvio, dentro de uma diretoria que não é da bola. Para a função de 10, um dos três ‘camisas 10’ do Carrossel Caipira é uma escolha acertada. E se fizer 10% como coordenador do que jogou, já valerá nota 10 a contratação. 

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