Donetsk, Ucrânia - Autor do gol na decisão por pênaltis que assegurou a passagem da Espanha à final da Eurocopa ao vencer Portugal por 4 a 2, nesta quarta-feira, em Donetsk, o meia-atacante Cesc Fábregas acabou se emocionando. Ele disse que teve um "pressentimento" de que iria converter a sua cobrança caso a vaga fosse definida após o tempo normal e a prorrogação e estava particularmente feliz pelo fato de a sua equipe ter chegado à sua terceira decisão de competição importante em quatro anos.
"Durante a tarde, tive essa intuição de que converteria o pênalti decisivo se o jogo chegasse à disputa por pênaltis", disse o jogador do Barcelona. "A vida me dar uma oportunidade como está é incrível, algo fantástico". Fábregas reconheceu que Portugal foi um adversário de alto nível, que deu muito trabalho aos espanhóis. "Fizemos muito esforço para nos classificarmos", admitiu. O meia, porém, procurou destacar o fato de que, depois de a Espanha chegar à decisão da Eurocopa de 2008 e da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, agora está em sua terceira final seguida. "Jogar três finais em quatro anos... Não sei se alguém já conseguiu isso na história", comemorou.
O goleiro Casillas, que começou a série decisiva defendendo o pênalti cobrado por João Mourinho, também evocou a questão histórica. "A Espanha já fez história e seguimos fazendo. Espero que os torcedores recordem isso pelo resto da vida", disse. "Quem arriscaria dizer, quatro anos atrás, que iríamos conseguir tudo isso". Sobre o pênalti que defendeu, o goleiro do Real Madrid reconheceu ter sido ajudado por uma boa dose de sorte. "Eu tive a intuição de que poderia defender o primeiro (pênalti), mas também tive sorte de ter adivinhando o canto em que a bola foi chutada".
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