domingo, 11 de agosto de 2013

Moyes já é campeão no United. Graças a ele, Robin van Goal.

A primeira partida oficial de David Moyes no comando do Manchester United nunca sairá da mente do escocês. Neste domingo os Red Devils fizeram 2 a 0 no Wigan Athletic e conquistaram o título da Supercopa da Inglaterra (The FA Community Shield 2013). A bela taça erguida pelo sérvio Nemanja Vidic foi a 20ª na história dessa máquina de ganhar títulos chamada United, porém, apenas a primeira grande façanha de Moyes em mais de 14 anos como treinador.

Ele começou em 1998 no modesto Prest North End e quatro anos depois seguiu para o Everton. No tradicional clube de Liverpool o escocês ficou 10 anos mesmo sem títulos no currículo. O histórico causa estranheza aos brasileiros, que colocam apenas taças como essencial na vida de um treinador. Moyes fez bom trabalho no Everton que, sem a grana dos concorrentes, não pôde lidar de forma equilátera.

Porém seu conterrâneo Sir Alex Ferguson deixou o United após 26 anos (sendo os 5 primeiros sem título algum). A missão de substituir a lenda de Old Trafford coube a Moyes e já na estreia ele foi campeão. Para a conquista foi primordial a superioridade técnica dos Red Devils sobre o Wigan, campeão da FA Cup na temporada passada, mas rebaixado pela primeira vez na história à segunda divisão.

Além disso, Robin van Persie mais uma vez brilhou. O holandês é atualmente um dos mais letais atacantes do mundo. Logo aos seis minutos o camisa 10 iniciou jogada pelo meio, abriu para Patrice Evra na esquerda e em cabeçada cirúrgica, distante do gol, fez o que mais sabe. A vantagem esfriou o jogo e o próprio van Persie sumiu. Só que no segundo tempo no melhor estilo “I’m back” o holandês recebeu na área, chutou de esquerda e após desvio na zaga a bola mais uma vez foi para as redes.

Os dois gols de van Persie liquidaram o jogo e pela segunda vez ele foi campeão no United. E com a iminente saída de Wayne Rooney, a responsabilidade de conduzir os Red Devils na primeira temporada de Dadvid Moyes deve cair no colo, ou melhor, nos pés e cabeça do “Hollander killer”.
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