Palmeiras e Santos levam bagagem magra pro Sul

Os primeiros paulistas a entrar em campo pelas oitavas de final da Copa do Brasil foram Palmeiras e Santos. Os dois rivais atuaram em casa e conseguiram a vantagem mínima e claro, sem gos sofridos, embarcarão com uma semi-empolgação para o Sul. O Palmeiras venceu o Atlético-PR no Pacaembu em jogo que narrei pela Rádio Clube. O tão falado duelo entre um time da Série A com um da Série B não coube ao confronto. Primeiro porque o Palmeiras é maior que o Atlético independente de divisão. Segundo que o Furacão não tem mais time que o Verdão. E olha que os paranaenses estão muito bem armados por Vagner Mancini e voando na elite.

O Palmeiras é líder da Série B graças um sistema consolidado e por ter peças de qualidade como Valdívia, Mendieta e Alan Kardec. Do trio apenas o chileno ficou fora e fez falta. Assim como lesionado Leandro, que com uma lombalgia foi desfalque de ultima hora. E o início do quarto duelo entre as equipes pela Copa do Brasil começou com um Verdão matador. Mendieta bateu escanteio da direita e Vilson, ótimo nas jogadas aéreas fez 1 a 0. Minutos após o gol o Palmeiras seguiu com marcação adiantada e afunilando o Furacão no campo de defesa.

Só que aos poucos o fôlego alviverde acabou, os paranaenses ganharam campo e tiveram boas chances nos pés de Dellatorre e Ederson. Com a pressão forasteira o Palmeiras teve como destaque o volante Márcio Araújo, incansável na marcação e melhor em campo. Na frente, Alan Kardec e Ananias foram figuras nulas e pouco assustaram Weverton. Assim, a vitória por 1 a 0 pôde ser comemorada pelo Palmeiras, principalmente por não sofrer o fatídico gol em casa. Para sair do Durival de Britto com a vaga o Verdão terá que ser mais constante, ter Leandro e seguir com o espírito de Márcio Araújo...

 SANTOS – Não assisti ao jogo do Santos com o Grêmio, porém, ao ver os melhores momentos pude sentir que o 1 a 0 foi uma grande vitória para o Peixe. Os gaúchos tiveram mais chances de gol e os santistas conseguiram a vitória nos minutos finais com o garoto Gabriel. O Gabigol, como era conhecido na base santista estava jogando vídeo-game, foi convocado para o jogo e decidiu.