Na terceira série sobre a Premier League, que começa neste sábado, 17, vamos falar sore Arsenal, Liverpool e Tottenham. Das potências que compõem o G7 da EPL, os três tem em comum o fato de não ter trocado o comando técnico na virada da temporada. Mesmo assim, para sonharem com o título, terão que ralar muito...
ARSENAL – Os Gunners mantém uma sina. Iniciam a temporada como se fossem ficar na 10ªcolocação, porém, do meio em diante o clube dirigido por ArseneWenger embala e consegue uma vaga na UEFA ChampionsLeague. Eneste ano o francês estará em exposição na temporada. Com a retirada de Ferguson, o ex-técnico do Monaco é detentor da maior longevidade na PremierLeague. No Arsenal desde 1996, o francês não terá fácil missão para encerrar um jejum de oito anos sem título na competição. E olha, desta vez o clube bem que tentou escantear o perfil “mão de vaca”, mas esbarrou na valorização do mercado. O principal exemplo é o argentino Gonzalo Higuaín, que chegou a colocar um dos pés no Emirates Stadium, mas foi seduzido pelos hollywoodianos dólares de AurelioDe Laurentiis, presidente do Napoli.
O uruguaio Luís Suarez, do Liverpool, também esteve nos planos e cerca de R$ 100 milhões foram oferecidos por El Conejo. Porém os londrinos ouviram um sonoro “não” dos Reds. As negativas não encerraram o desejo por um reforço e nos bastidores o clube sonha com EdinDzeko, do Manchester City e
O único reforço, de fato, foi o francês YayaSanogo, que chegou de graça vindo do Auxerre-FRA.
Mesmo sem grandes reforços o Arsenal tem alguns motivos para sonhar mais alto. Jack Wilshere e Aaron Ramsey dão a impressão de que estão mais distantes das recorrentes lesões. Se forem regulares, podem, enfim, explodir. Ao lado deles o espanhol SantiCazorla está pronto para comandar o meio-campo e municiar o velocista e cada vez mais sólido Walcott. Já no comando de ataque está a principal interrogação. Olivier Giroud e Podolski não tiveram uma grande temporada e por isso o desespero por Higuaín. A aposta é que Giroud, artilheiro do Francês em 2011/2012 esteja adaptado à Londres e faça a torcida se esquecer de outro franco-artilheiro que deixou saudade no HighburyStadium, Thierry Henry.
Quanto às saídas nenhuma deixará um rombo de saudade no peito dos Gunners. Gervinho, oscilante, foi para a Roma por 7 mi de libras. Mais baratos, Coquelin (Freiburg), Chamakh (Crystal Palace), Johan Djourou (Hamburgo) e Denílson (São Paulo) estão entre os jogadores que já não estavam no elenco ou que definitivamente foram descartados por Wenger. Assim, praticamente sem entradas e saídas, o Arsenal espera não fazer mais do mesmo e ter uma temporada mais próxima àquela com Henry, Bergkamp, Vieira & Cia.
LIVERPOOL – Nos últimos anos o Liverpool tem vivido muito mais de sua mística de que qualquer outra coisa. Não mostra evolução para voltar a brigar com os rivais e de quebra está em lítigio com seu melhor jogador. O uruguaio LuisSuárez vem de duas ótimas temporadas e em 2012/2013 foi um dos principais marcadores da PremierLeague. Porém El Conejo ficou tentado por propostas de Real Madrid, Chelsea e Arsenal e resolveu peitar a diretoria. A postura fez o técnico Brendan Rodgers afastá-lo e esperar um pedido de desculpas para a reintegração.
Enquanto a situação segue pendente o clube trabalha com o que tem em mãos. Philippe Coutinho (ex-Vasco),Daniel Sturridge e Raheem Sterling terminaram a última temporada em alta e podem se firmar de vez em Anfield Road.
O elenco ainda ganhou os reforços de Luis Alberto, ex-Sevilla e que foi muito bem na pré-temporada e Iago Aspas, ex-Celta de Vigo e que pode funcionar como referência no ataque de Rodgers. No meio o clube segue com o capitão Steven Gerrard como expoente e Lucas Leiva terá nova chance de se firmar como um dos bons volantes da elite britânica. Na defesa a principal baixa foi o goleiro-ídolo Pepe Reina, emprestado ao Napoli. O belga Simon Mignolet foi contratado junto ao Sunderland para substituí-lo. No miolo de zaga Rodgers ganhou a experiência de KoloYouré, que estava no Manchester City. Porém, os olhos grandes do Barcelona pode tirar Daniel Agger da cozinha dos Reds.
TOTTENHAM – Os Spurs mantiveram o técnico André Villas-Boas, porém, não bastará ficar alheio à movimentação dos “coaches”. Acima de tudo o clube do norte de Londres precisa manter Gareth Bale. O galês é o principal jogador do Tottenham há ao menos três temporadas. Iniciou como ala pela esquerda, mas, pela qualidade, tornou-se uma espécie de winger. O camisa 11 joga aberto e pelos dois lados dá trabalho às defesas. O problema é que o WelshWizard é a principal sensação do janela de transferências e está na órbita de Real Madrid e Manchester United.
Sem Bale é fatal dizer que o Tottenham se tornará uma equipe comum. Outra baixa importante foi o norte-americano Clint Dempsey, negociado com o Seattle Sounders, dos EUA.
Com uma saída certa e outra eminente, o Tottenham aposta em novas caras para ir além dos últimos dois quartos lugares. A principal aquisição é Paulinho. O volante brasileiro terá, claro, que passar por aquela tal adaptação. Porém, pela capacidade técnica e pela semelhança que a Premier League e o próprio Tottenham tem com seu futebol moderno, o camisa 15 tem tudo para ser uma das estrelas do Villas-Boas Team. Outro reforço que merece destaque é o espanhol Roberto Soldado. O atacante foi a maior referência do Valencia nos últimos anos e chega ao White Hart Lane para manter a escrita de espanhóis em alta na Inglaterra. Juan Mata, Fernando Torres, David Silva, Michu e Fábregas são alguns exemplos recentes.