quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O talento de Gaúcho mantém a paúra do Fluminense de Luxa

O estádio Independência não é sinônimo de liberdade para os rivais do Atlético-MG. Quem costuma cair no Horto, geralmente sai morto. Assim foi na Libertadores, com a cancha americana se tornando mais uma peça no elenco de Cuca. Depois da desvirginada na América a imortalidade do Galo não é mais tão incontest. O arrumadinho e encardido time do Atlético-PR já venceu por lá. O Botafogo não ganhou, mas eliminou o alvinegro em BH.

E nesta quarta-feira, 4, o Fluminense quase derrubou o Atlético em sua casa. Porém, os mineiros mostraram no Independência uma dependência de Ronaldinho Gaúcho. O craque (e esse pode ser chamado assim, sim) não desfilou maestria durante os 90 minutos, mas apenas dois toques na bola foram suficientes para evitar o pior para o Galo. Em duas cobranças de falta, ambas magistrais, fez o que todo o Flu também fez: dois gols e ao fim do jogo o 2 a 2 foi justo.

E justo contra o Fluminense, de Vanderlei Luemburgo, o R10 brilhou mais uma vez. No Flamengo um culpou o outro pelo insucesso. Ambos traçaram caminhos distintos e após Luxa passar (sem destaque) pelo Grêmio (que um dia foi de Ronaldinho), o "profexô" reencontrou o menino que em 1999 teve a primeira chance com ele na Seleção Brasileira.

Para o Fluminense vencer o Atlético-MG no Horto era mais do que não sair morto, significaria a ressureição. Wagner e Rhayner chegaram a deixar os cariocas duas vezes em vantagem, mas a má fase de um cada vez mai sfrágil Flu é impressionante. O time está perdido desde a chumbada levada pelo Olimpia na Liberta. Está sem Abel, sem comando, sem confiança, sem salários ordeiros e agora sem Fred por tempo indeterminado. Bater o Galo era a chance, mas Ronaldinho não deixou. Seus dois gols de falta levariam a assinatura de Zico, Rogério Ceni ou qualquer outro mestre na arte.

Posso estar escrevendo este texto ao mesmo tempo em que Luxa assina a carta de demissão ou de demitido. Não sei se seguirá no Flu, só sei que não há verde da esperança no atual momento do Tricolor. Em tempo, quanta diferença entre 2012 e 2013. No ano passado a briga de atleticanos e fluminenses era pelo título, de turno, returno ou do nacional todo. Agora, com o empate, Atlético-MG e Fluminense namoram a zona de rebaixamento. Para o Galo a quarta só não foi pior graças a seu novo amor, R10. Ao Flu, do flamenguista Luxa, resta a paúra de conviver com uma ex-namorada mais do que conhecida. A foice está chegando...
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