Uma lendária história datada do século XXI ainda gera reações dúbias entre torcedores. Em um Teatro dos Sonhos pouca gente sabia como expurgar um fantasma que por anos foi o grande protagonista daquele palco. Seu nome era Alex Ferguson, um Sir nascido na Escócia, mas que ficou conhecido por dominar a Inglaterra com sua Arte. 13 títulos de Premier League e duas Liga dos Campeões ainda eram os objetos aos quais seus antigos "fans" se apegavam... Pois bem, essa lenda urbana um dia terá um desfecho, porém, por hora, não há quem saiba escrevê-la. David Moyes, a estrela em foco na companhia parece ser hoje um antagonista. Escocês como seu sucessor, começa a temporada inglesa tão mau como Ferguson na década de 80. Mas, os insucessos somados antes de fechar 10 jogos com os Red Devils, não servem nem de argumento para os supersticiosos torcedores.
A mais nova chiadeira em Manchester ganhou um sonoro eco após a derrota para o West Bromwich. Em pleno estádio Old Trafford o Moyes' Team viu cair um tabu de quase 35 anos sem derrota para os Baggies. Para se ter uma ideia, em toda a história da Premier League (inaugurada em 1992), O WBA nunca havia vencido o United. A campanha com duas vitórias, um empate e três derrotas é a pior desde a temporada 1989/1990. E de novo remeto aos supersticiosos, que mesmo lembrando que nesta longínqua temporada o título ficou com o United, segue receoso com o trabalho de Moyes.
Na derrota por 2 a 1 para o West Brom o time sofreu o gol de Amalfitano aos nove minutos e logo depois reagiu com Rooney, em três minutos passados. O problema é que 22 Berahino deixou os Baggies em vantagem e o United não soube vencer o ferrolho armado por Steve Clark. van Persie e Fellaini, que eram poupados para a Liga dos Campeões, entraram, mas pouco fizeram. Januzaj, hábil garoto da base também foi a campo, mas sem sucesso.
E este é um dos pontos que complicam Moyes. Hoje o elenco do United é inferior ao de Chelsea e Manchester City e não está muito a frente ao de Arsenal, Tottenham e até Liverpool. Na defesa, por exemplo, os veteranos Ferdinand e Vidic são as únicas peças. Nani, Kagawa, Chicharito e Zaha não são sombra do que já foram no próprio United ou em outros clubes. Ou seja, as peças de reposição são falhas. Deste jeito resta a Moyes confiar na boa fase de Rooney e no poderio de van Persie, mas convenhamos, para um time da grande do Manchester, é pouco.
Outro problema até aqui foram os tropeços contra os grandes rivais. Liverpool e Manchester City venceram o United com certa facilidade. Contra o Chelsea, empate. E um dos motivos para isso é um característica que o técnico carrega desde os tempos de Everton: a covardia. Se nos Toffes a falta de ousadia poderia ser argumentada pela falta de jogadores decisivos, o mesmo não ocorre com o United. Mesmo que não haja a tal reposição á altura, o nível em comparação com o Everton é bem mais alto. Assim, entre carências de elenco, imponência e coragem o torcedor (e blogueiro também) se assusta ao procurar o United no alto da tabela do Inglês e encontra-o na 12ª POSIÇÃO...
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