O técnico Aílton Silva encerrou sua passagem de pouco mais de nove meses pelo clube com um saldo negativo. O técnico esteve a frente do clube em 18 jogos na Série-C de 2013 e em 11 partidas na Série A1 estadual, de 2014. Em 29 jogos sob o comando do treinador, o Mogi Mirim perdeu 12 vezes e venceu 11.
A “Era Aílton” ainda teve seis empates. Com 39 pontos conquistados, o treinador deixa o estádio Romildo Ferreira com um aproveitamento de 44,82% dos pontos. Neste período, o Sapo marcou 37 gols e sofreu 38, ou seja, um saldo de um gol desfavorável. Os pontos mais altos da trajetória foram a vitória por 4 a 0 sobre o CRAC-GO e a liderança provisória da Série-C.
Entre as baixas, uma coincidência. Em 2013, quando precisava de apenas dois pontos para avançar às quartas de final da Série-C, o clube empatou com o Madureira e perdeu para o Macaé, em casa. Na rodada seguinte, a última da primeira fase, derrota em Nova Serrana para o Betim (atual Ipatinga) e eliminação do nacional. No Paulistão, o Sapo teve a chance de escalar na tabela ao enfrentar XV de Piracicaba e Ituano em casa. Porém, empatou com o Nhô Quim e perdeu para o Galo. Após a sequencia idêntica à de 2013, nova derrota, diante da Lusa e demissão consumada.
TORCIDA
A relação entre Aílton Silva e os torcedores do Mogi Mirim nunca foi amorosa. Pelo contrário. Em 2013, o técnico foi muito criticado por ter respondido à críticas de torcedores no alambrado do Romildão. Em entrevistas, o técnico nunca escondeu a insatisfação com os palavrões proferidos contra si e contra os jogadores. Nas arquibancadas ou nas redes sociais, Aílton ganhou uma lista de críticos devido às opções para o time titular e às constantes “surpresas” nas escalações.
FOTO: Silveira Jr. / Jornal O Impacto